Influenciadora Kelly Pereira acusa ex Lucas AK de agressão
A influenciadora Kelly Pereira acusou o ex-companheiro, o humorista Lucas AK, de violência doméstica. Kelly publicou uma sequência de vídeos e fotos onde mostra marcas de agressões no corpo, além de xingamentos do ex e momentos em que ele a mantinha presa.
"Eu vivi um relacionamento abusivo de 3 anos onde eu acreditava que eu era a culpada de tudo que eu vivia. Se eu era agredida, eu me sentia culpada por ser agredida fisicamente, se eu era agredida verbalmente eu me sentia culpada, e, acima de tudo, eu achava que eu tinha que esconder isso pra poupar o meu ex-companheiro de tudo que poderia acontecer com ele, sem pensar em mim", disse nos Stories, acompanhada do advogado.
Em 8 de maio, Dia das Mães, Kelly diz que iniciou uma live para mostrar mais um episódio de agressão. "Eu vi que não dava pra continuar mais, não dava pra continuar escondendo e protegendo alguém que nem se protege e nem me protegeu".
Nos vídeos postados, Lucas a expulsa de casa e joga todas as roupas dela no chão. Ela também publicou imagens do celular que teria sido quebrado pelo ex-companheiro.
A influenciadora, que morava com o companheiro e o filho, Valentim, de 1 ano, na Bahia, é natural de Rio Grande do Norte e diz que não tinha para onde ir.
"Esse foi o motivo de eu segurar isso por tanto tempo, eu tinha medo do que as pessoas iam falar de mim, tinha medo de ficar sozinha, eu só tinha ele, não tinha mais ninguém. Foi muito complicado sair dessa situação".
Em um dos momentos registrado por Kelly, Lucas diz: "Meu erro foi não ter matado você".
Ela mostrou que já denunciou as agressões e tem medida protetiva contra o ex-companheiro, que desativou o perfil nas redes sociais.
Lucas AK começou a fazer vídeos de humor para as redes sociais em 2019, muitos deles com a participação de Kelly, e rapidamente viralizou. Em menos de 1 ano, já havia atingido um milhão de seguidores.
Splash tenta contato com a defesa do humorista, ainda sem sucesso. O espaço segue aberto.
Denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 180 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008.
A denúncia também pode ser feita pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.
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