Como está o elenco de 'Os Bons Companheiros', protagonizado por Ray Liotta
"Goodfellas" (em português, "Os Bons Companheiros") marcou a produção cinematográfica no início dos anos 1990. Agora, 32 anos depois, os fãs do longa lamentam a morte de Ray Liotta, que faleceu enquanto dormia, segundo informações do site Deadline divulgadas ontem.
Além de Liotta, o longa também foi estrelado por Robert De Niro e Joe Pesci. Na história, Henry Hill (Liotta) conta a sua história em primeira pessoa ao mostrar como o garoto do Brooklyn, em Nova York, que sempre sonhou ser gângster, se alia a Jimmy (De Niro) e Tommy DeVito (Pesci), mafiosos em ascensão.
Ele se envolve em golpes cada vez maiores e acaba se casando com Karen Hill (Lorraine Bracco), sua amante. Na história, o jovem ambicioso se envolve com o tráfico de drogas, pratica grandes roubos e ganha muito dinheiro, mas a polícia pode alcançá-lo a qualquer momento.
32 anos depois do lançamento do longa, como está o elenco hoje?
Ray Liotta
O ator faleceu enquanto dormia em um hotel na Republica Dominicana, onde gravava o longa "Dangerous Waters", ontem. Aos 67, o Liotta tinha alguns projetos em produção ou para serem lançados, como "The Substance", ao lado de Demi Moore e Margaret Qualley, e "Cocaine Bear" em 2023.
Outro projeto inédito é a série "Blackbird", na qual ele vai aparecer ao lado de Taron Egerton na Apple TV+. Liotta ainda assinava a produção executiva da série documental "Five Families", que fala sobre a ascensão e a queda de famílias mafiosas de Nova York. Ele deixou uma filha e estava noivo.
Robert De Niro
De Niro, que já tinha uma extensa carreira antes de "Goodfellas", seguiu investindo no cinema. De lá para cá, fez produções elogiosas, como "O Irlandês" e "Coringa", ambos em 2019. Também se destacou em produções de comédias, como "Entrando Numa Fria Maior Ainda com a Família" (2010), "Um Senhor Estagiário" (2015) e "Vigaristas em Hollywood", lançado no Brasil em dezembro de 2021.
Neste ano, o ator processou sua ex-assistente, Graham Chase Robinson, por usar suas milhas de usuário frequente que totalizariam o valor de 300 mil dólares (aproximadamente R$ 1,7 milhão). Além disso, ela teria pago com cartão corporativo por serviços como hotéis, aulas de pilates, celulares, compras de mercado, lavanderia e babás de cachorro.
Joe Pesci
Aos 79, Joe Pesci desacelerou no universo dos filmes. Em 1999, ele chegou a anunciar aposentadoria do cinema para seguir uma carreira musical e para aproveitar a vida longe das câmeras. Mas voltou a atuar em produções específicas.
Em 2006, fez participação especial no filme "O Bom Pastor", dirigido pelo amigo Robert De Niro. Quatro anos depois, estrelou o romance "Love Ranch", junto de Helen Mirren. Em 2015, dublou a animação "Savva: Serdtse Voina", enquanto em 2019 estrelou "O Irlandês", ganhando prêmios de melhor coadjuvante da crítica especializada.
Lorraine Bracco
Par romântico de Liotta em "Goodfellas", Lorraine Bracco aproveitou a visibilidade para deslanchar a carreira, participando de produções para a TV e para o cinema dos Estados Unidos. Entre os destaques, as séries "Os Sopranos" (1999 - 2007) e "Law & Order" (2005).
Recentemente, a atriz se aventurou no mundo da dublagem com "Pinóquio", que será lançado em breve. No ano de 2015, ela escreveu um livro de autoajuda falando sobre emagrecimento, rejuvenescimento e "ser sua melhor versão".
Frank Vincent
Intérprete de Billy Batts, Frank Vincent faleceu em setembro de 2017 após sofrer um ataque cardíaco durante uma cirurgia. Apesar dos esforços médicos, ele não resistiu e morreu na mesa de operação.
Antes de falecer, emprestou sua voz a jogos eletrônicos e animações infantis, além de ter participado de filmes de comédia, como "Mafiosos em Apuros" e "Tira à Beira da Neurose", ambos em 2000.
Paul Sorvino
Ator de Paul Cicero em "Goodfellas", Paul Sorvino tem 83 anos e segue atuando. Em 2021, por exemplo, participou do filme de suspense "The Birthday Cake", não lançado no Brasil.
Em janeiro de 2018, o ator criticou o diretor Harvey Weinstein, que teria assediado sexualmente sua filha, Mira, e a boicotado na indústria cinematográfica após ela recusar exigências sexuais.
"Ele vai para a cadeia. Oh sim. Aquele filho da mãe. Bom para ele se ele for, porque se não, ele tem que me encontrar. E eu vou matar o filho da puta. Muito simples. Se eu soubesse, ele não estaria andando. Ele estaria em uma cadeira de rodas. Este porco terá sua complacência. A lei vai pegá-lo. Ele vai para a cadeia e morrer na cadeia", disse Sorvino, em entrevista ao TMZ na época.
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