MP nega suspensão de cachê de R$ 222 mil de Ludmilla na Virada Cultural
O MPSP (Ministério Público de São Paulo) negou a suspensão do cachê de R$ 222 mil de Ludmilla na Virada Cultural após ação popular do vereador Fernando Holiday (Novo-SP). A informação foi publicada pela jornalista Fábia Oliveira, do Em Off, e confirmada por Splash.
A ação pedia a anulação do pagamento do show realizado por Ludmilla no último dia 29. Holiday alegou que o evento, promovido pela prefeitura de São Paulo, teria sido marcado por "ampla divulgação e panfletarismo político" após a cantora pedir para a plateia fazer a letra "L" com os dedos, símbolo atrelado ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT).
Há uma menção ao telão atrás da artista, com luzes em vermelho, cor do partido.
Em sua primeira manifestação, o MPSP afirmou que "não há elementos" que corroborem o desvio da finalidade do show, ou seja, que comprovem que Ludmilla realizou "showmício", como afirmado pelo vereador.
A ação segue em tramitação.
Cantora discutiu com o vereador
No Twitter, Ludmilla debochou da ação de Holiday. "Ô Fernando Holiday, deixa eu contar um segredo: meu nome também começa com a letra L!", escreveu.
Ele rebateu com uma foto da cantora ao lado do ex-presidente Lula, dentre outros políticos e artistas. "Toma vergonha na sua cara! Nunca fez "L" nos seus shows. O povo paulistano não é idiota. A única vez que fez foi em contexto de campanha", disse.
"Aí 'Fernando Feriado', cala a boca e faz o L", respondeu a cantora, que faz o símbolo de "L" com as mãos frequentemente em suas apresentações.
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