Famosos precisam construir ponte em ilha para faturar R$ 500 mil
Doze pessoas isoladas no meio da Mata Atlântica possuem uma missão em comum: construir uma ponte de 250 metros até uma ilha, onde encontrarão um baú com o prêmio de R$ 500 mil. Tudo isso em apenas 20 dias e com os materiais presentes próximos a casa de madeira na qual vivem. Essa é a premissa do reality show "The Brigde - Brasil" (A Ponte, em tradução ao português), que estreia hoje na HBO Max.
Dentre os participantes, estão: a cantora Pepita, a atriz Danielle Winits, o cantor Badauí, o ator Fábio Beltrão, a modelo Suyane Moreira, a empresária Paola Santerini, o empreendedor Boaventura Carneiro, o policial civil Diego Del Rio, a modelo Priscila Sena, a atriz e cantora Polly Marinho, a arquiteta Jordana Louise, o empresário e o shaper Henrique Fares.
Em bate-papo com Splash, o apresentador Murilo Rosa conta que não há semelhanças com o "No Limite", reality de sobrevivência da TV Globo, que também coloca participantes isolados do mundo e tem prêmio de R$ 500 mil.
"Não tem nenhum ponto em comum. É totalmente diferente... A gente pensa em sobrevivência, mas eu penso diferente. Vejo como um reality de união, não é um reality de competição. Quando os participantes percebem isso, se torna muito interessante. Eles só conseguem realizar esse objetivo com união", diz.
Em um mundo em que a gente vê encrenca e conflitos em todos os lugares, o reality "A Ponte" tem o objetivo de fazer as pessoas caminharem juntas, conta o apresentador. "A pandemia fez muita gente pensar em várias questões, mas muita coisa a gente não aprendeu. A gente precisa estar mais antenado com as necessidades do outro", diz.
"Tem uma sofisticação na nossa intenção. É de fazer as pessoas pensarem e dos participarem entenderem que não adianta só fazer conflito. A ponte é uma grande metáfora em relação a tudo em nossa vida. Construir laços e ponte", completa.
Ansioso para a estreia, ele ainda revela que foi montada uma "estrutura de guerra" para viabilizar a produção do reality. As gravações aconteceram no ano passado.
Foi muito perfeito apesar das dificuldades. (Estávamos) no meio da Mata Atlântica, tinha uma estrutura de guerra lá, aqueles caminhões de guerra literalmente. Era um lugar de dificil acesso.
Desafios
No reality, Murilo é o responsável por inserir pequenos desafios e conflitos à missão principal dos participantes, que é construir a ponte. No entanto, ele revela que nem era preciso lançar muitos dilemas porque a convivência diária já fazia os participantes saírem de suas zonas de conforto.
"O maior desafio (dos participantes) foi sair da zona de conforto, da sua família, do seu dia a dia, tinha gente ali com filho pequeno. O mais dificil foi sair da zona de conforto e ir para um novo momento. E esse novo momento impõe condições que não são simples: a comida, o banho, a cama, é tudo diferente. Você pode olhar como uma experiência sensacional ou trágica. Cada um vai se manifestando de acordo com a sua vivência", finaliza.
Apesar disso, ele teve um momento surpreendente quando pôde abraçar os participantes. "Foi surpreende quando dei um abraço neles. Foi um olhar afetuoso. Ali eu me desmontei desse apresentador e personagem que existe no programa. Foi muito gostoso esse abraço entre nós", adianta.
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