Ator diz que foi nojento viver Ted Bundy: 'Não tenho apetite para isso'
Luke Kirby, lembrado por papeis em "Maravilhosa Sra. Maisel" e no reboot de "Gossip Girl", vive Ted Bundy no novo thriller policial "Ted Bundy: A Confissão Final".
Apesar de não ser fã do gênero "true crime", o ator teve que mergulhar em pesquisas para encarar o desafio proposto pela diretora Amber Sealey. Em conversa com Splash, ele revelou que não foi uma tarefa fácil, e contou que foi nojento interpretar o já conhecido serial killer.
"Foi desagradável para começar. Não foi legal, foi nojento, não tenho apetite para esse tipo de material. Eu me senti muito contra e meio que senti meu estômago lutando contra isso", disse.
Mas é o meu trabalho, então eu tinha que absorver o máximo de informações que eu podia aguentar.
"Ted Bundy: A Confissão Final" conta a história da complicada relação entre Bundy e o agente do FBI, Bill Hagmaier, vivido no longa por Elijah Wood. O filme chega hoje para compra e aluguel nas plataformas digitais Claro tv+ (antigo Claro Now), iTunes/Apple, Google/YouTube e Vivo Play.
Nesta passagem da vida de Ted Bundy, o assassino concorda em revelar, pela primeira vez, os detalhes de seus chocantes crimes. O criminoso aceita falar apenas com Hagmaier, um dos primeiros agentes do FBI a fazer o perfil de serial killers.
Sealey, diretora da produção, falou sobre a perspectiva escolhida para retratar uma história já conhecida pelo grande público.
"Toda perspectiva é válida, esta é apenas minha. Eu senti que o via como muito inseguro, meio desesperado. Então esse foi o Bundy que Luke e eu tentamos trazer neste filme. Acho que a outra coisa é que o filme não era apenas sobre Bundy, era também sobre Bill. Como você fica tão perto do mal e que efeito isso tem sobre você?", considerou.
Convite quase negado
Outra curiosidade dos bastidores do filme é que, justamente por não ter proximidade com o assunto, Luke Kirby não queria aceitar o convite de Amber Sealey.
"É difícil para os atores, é sempre um risco. Luke, especialmente, deu um grande voto de fé comigo, porque ele não queria fazer o papel, e eu o convenci", contou a diretora.
O ator, por sua vez, brincou:
Nem sempre podemos ser o mocinho.
Fascínio por obras de true crime
Por que somos tão obcecados por crimes da vida real? Para Luke, esse é o tipo de conteúdo que torna a vida um pouco mais excitante — apesar de ele mesmo preferir passar o tempo assistindo a vídeos comuns no YouTube.
Já Amber acredita que ao mesmo tempo em que procuramos adrenalina e experiências fora do comum, o interesse do público nesse tipo de conteúdo também tem um lado empático, já que somos curiosos e nos sentimos mal por isso.
"Identificamo-nos tanto com a vítima como com o assassino. Nós nos perguntamos o que levaria alguém a fazer isso ou o que torna alguém assim. Pessoalmente, acho que a resposta nunca é apenas uma coisa, é uma combinação", finalizou.
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