Público do João Rock critica crise econômica e preços: 'Cerveja tá cara'
A crise atinge não só as famílias, pequenas e grandes empresas, mas também a cultura e os festivais. No palco principal do festival João Rock, hoje, em Ribeirão Preto (SP), muita gente reclamou dos preços, principalmente das bebidas.
Paulo Zanatto, de 30 anos, é investidor e disse que, após dois anos de pandemia, os valores aumentaram. Ele disse que não trouxe nada de fora e que está consumindo tudo dentro do evento. "Está bem caro, pagar R$ 13 uma lata [de cerveja] de 350 ml é muito caro."
Juliana Dias Duarte, de 31 anos, é professora e é fã de carteirinha de festivais, mas essa é a primeira vez que vai ao João Rock. Para ela, os preços estão na média de outros festivais - mas admite que eles não são nada baratos.
"O preço está na média, o problema é fechar a conta no final do dia", lamenta ela.
Os preços são variados, há cervejas vendidas a R$ 13,00 e outras a R$ 15. Já os destilados custam mais caro.
Ana Flavia Corá, 25, é médica e conta que não esperava pagar 30 reais em um copo de bebida.
"O preço está exorbitante, está muito alto", comenta ela. "Eu venho desde 2014, quando cheguei aqui tomei um susto."
O João Rock conta com atrações como Emicida, Djonga e Erasmo Carlos e teve um cancelamento devido à covid-19, com o Baiana System.
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