Seita obrigou meninas de 12 anos a se casarem com primos mais velhos
Um culto religioso em que mulheres são doutrinadas para acreditar que precisam ser "propriedade dos homens" está sendo exposto em um novo documentário da Netflix, chamado "Rezar e Obedecer".
A seita, comandada inicialmente por Rulon Jeffs e depois por um de seus filhos, Warren Jeffs, pregava a poligamia para que os homens pudessem se casar com muitas mulheres e gerar filhos. Muitas vezes elas eram forçadas ao matrimônio e à vida sexual ainda quando crianças ou adolescentes.
O documentário conta que garotas de 12 anos foram obrigadas a se casarem até mesmo com seus próprios primos.
Em entrevista para o documentário, Elissa Wall conta que tinha 14 anos quando foi obrigada a se casar com um primo mais velho, que cometia abuso sexual contra ela constantemente.
O culto foi alvo de uma operação policial em 2008, e existia em um rancho no Texas. Tratava-se da seita poligâmica Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecida como FLDS.
"Eu falava para ele que não queria que ele me tocasse, e não queria tocá-lo, nem dormir na mesma cama que ele", recorda Elissa. "Eu era bastante vocal quanto à minha resistência."
Ela se lembra de não entender o que estava acontecendo quando ele forçava sexo.
"Em uma noite específica, ele me disse que era direito dele e o meu dever, então ele fez sexo comigo. A pior parte pe que eu não sabia o que estava acontecendo."
O documentário tem 4 episódios e apresenta uma visão detalhada da misteriosa seita, com direção de Rachel Dretzin, vencedora do Emmy e do Peabody.
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