Neta de Benedito, Paula Barbosa fez laboratório para ser Zefa em 'Pantanal'

Depois de Maria Bruaca se revoltar ao descobrir a segunda família de Tenório (Murilo Benício), uma nova personagem começou a fazer parte do núcleo pantaneiro: trata-se de Zefa, que vai trabalhar na fazenda cuidando das tarefas domésticas com as quais Bruaca decidiu que não iria mais cumprir.

Quem a interpreta é Paula Barbosa. Mas você sabe qual é a ligação da atriz com a novela?

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Nascida em 22 de agosto de 1986, Paula Barbosa é da capital de São Paulo, onde foi criada. Atriz e cantora, ela vem de uma família com as origens fortes na teledramaturgia: Especialmente, em "Pantanal".

Sua mãe, Edilene, e sua tia, Edmara, são escritoras de novelas. Seu primo é Bruno Luperi, autor da adaptação de "Pantanal". E seu avô, é claro, é ninguém menos que o próprio Benedito Ruy Barbosa.

Formada na Escola Superior de Artes Célia Helena, Paula estreou na televisão em 2009, na novela "Paraíso", da faixa das 18h na TV Globo. Em 2012, atuou em "Amor Eterno Amor", também às 18h, e depois participou de "Meu Pedacinho de Chão" (2014) e "I Love Paraisópolis" (2015). Agora, ela voltou à televisão em sua estreia na faixa das 21h, e em clima familiar.

"A gente nunca viveu no ambiente rural, o meu avô veio do interior para São Paulo e a família toda foi crescendo na capital", contou à revista Quem, antes de sua estreia na faixa nobre. "Tudo o que o meu avô conhece do ambiente rural é do que ele viveu e das histórias que ele criou. Eu tive contato com o universo rural justamente com as histórias dele, na verdade, eu nunca tive um contato real como vou ter agora."

Paula conta que fez um laboratório cuidadoso para compreender o "jeito pantaneiro" de Zefa antes de mergulhar na personagem. Ela aprendeu a andar a cavalo e deixou os cabelos crescerem.

"O jeito dela de levar a vida é leve, sem pesar os problemas dela", refletiu. "A história mostra apenas uma menina sozinha que se apega à religião como o lugar de segurança."

A fama de "fofoqueira" de Zefa, para a atriz, é nada mais que reflexo de sua liberdade.

"A Zefa é espontânea, por ela ser uma humilde empregada, fala para as pessoas coisas que ninguém fala", afirmou.

"Quando ela abre a boca para falar é divertido, é gostoso. Então, estou tentando trazer tudo isso em uma preparação corporal, vocal e com todo o estudo que eu tenho feito para viver ela", concluiu, em entrevista ao Gshow.