Participante de 'No Limite' mostra feridas após pegar varíola dos macacos
Diagnosticado com varíola dos macacos, Matheus Pires, ex-participante do reality show "No Limite" (TV Globo), mostrou as marcas em seu rosto provocadas pela doença. Internado desde a última quarta-feira (06), o coordenador pedagógico segue hospitalizado, mas disse estar se recuperando.
Por meio de seu perfil no Instagram, Pires exibiu as marcas na face em decorrência da mazela. Segundo contou, há mais marcas espalhadas por outras partes do corpo e, por enquanto, permanece "isolado" para evitar contato com outras pessoas. Quando precisa receber atendimento médico, os profissionais devem estar devidamente equipados para evitar uma possível infecção.
"O meu caso é aquele em que eu tenho que ficar todo isolado. Por causa, dá para ver, pelas marcas e tem algumas marcas no corpo todo, mas cada dia que passa eu estou um pouquinho melhor. Em breve terei alta para continuar isolado, só que na minha casinha", declarou.
Matheus Pires também agradeceu o carinho e mensagens de apoio que tem recebido dos fãs e amigos.
"Muito obrigado por todas as mensagens de carinho e amor. Sigo internado e me recuperando", legendou.
Nas redes sociais, a equipe de Pires contou que o ex-No Limite começou a apresentar os sintomas da doença no começo da semana, quando realizou o exame. Após a confirmação, ele foi imediatamente internado para receber tratamento.
Surto pelo mundo, sintomas e diagnóstico
Uma investigação epidemiológica está em andamento para tentar explicar o motivo do surgimento dos surtos atuais pelo mundo. Até o momento, o Brasil já confirmou 173 casos da doença.
A doença começa com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, ou seja, sintomas inespecíficos e semelhantes a um resfriado ou gripe. Em geral, de a 1 a 5 dias após o início da febre, aparecem as lesões cutâneas (na pele), que são chamadas de exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas). Essas lesões aparecem inicialmente na face, espalhando para outras partes do corpo.
A varíola dos macacos não se espalha facilmente entre as pessoas —a proximidade é fator necessário para o contágio. Sendo assim, a doença ocorre quando o indivíduo tem contato muito próximo e direto com um animal infectado (acredita-se que os roedores sejam o principal reservatório animal para os humanos) ou com outros indivíduos infectados por meio das secreções das lesões de pele e mucosas ou gotículas do sistema respiratório.
O tempo de incubação é um intervalo entre 5 e 21 dias entre o contato com uma pessoa infectada e o aparecimento do primeiro sintoma.
São dois tipos de diagnóstico: o clínico, baseado em sinais, sintomas e história, pode ser facilmente confundido com outras condições, como catapora ou molusco contagioso; e definitivo, que requer teste de laboratório específico, o PCR que detecta o vírus nas lesões de pele, mas essa ferramenta não está disponível em laboratórios clínicos.
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