Repórter da Globo diz ter sofrido racismo em shopping no Rio: 'Exausta'

A repórter do "Fantástico" (TV Globo) Tábata Poline disse ter sido vítima de racismo ao entrar em uma loja do RIOSUL Shopping Center localizado na zona sul do Rio de Janeiro. Segundo a comunicadora, as funcionárias se recusaram a atendê-la.

Por meio de seu perfil no Twitter, Poline relatou que entrou na loja acompanhada pelo marido, e cinco vendedoras olharam para ela "dos pés à cabeça" e não a atenderam. Porém, outras clientes chegaram e todas as empregadas foram prestar serviço.

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Por se sentir mal, a jornalista deixou o estabelecimento e ressaltou que, embora "combativa", se viu "exausta" no momento em que "deveria" se posicionar contra esse tipo de comportamento racista.

"Logo eu, tão combativa, me vi exausta quando deveria me posicionar. Na My Place, do Shopping Rio Sul, cinco vendedoras me olharam dos pés à cabeça e decidiram não me atender. Meu marido quis brigar e eu não deixei (deveria). Só saí. Outras clientes chegaram. As cinco foram até elas", publicou.

Em contato com Splash, o RIOSUL Shopping Center disse que está apurando os fatos narrados junto à loja para tomar as medidas cabíveis.

"O RIOSUL Shopping Center informa que tomou conhecimento através das redes sociais do lamentável episódio em uma de suas lojas e reforça que este tipo de conduta não condiz com os valores do estabelecimento. O shopping afirma ainda que está apurando os fatos narrados junto à loja para que todas as medidas cabíveis sejam tomadas", diz a nota.

Tábata celebra um ano 'Fantástico'

Tábata Poline integra o time de repórteres do "Fantástico" desde o ano passado. Hoje, a comunicadora celebrou seu primeiro ano no jornalístico e ressaltou que muita "coisa mudou" nesses 365 dias.

Em postagem no Instagram, Poline destacou que, quando chegou na redação, ela temia não se adequar à nova rotina e de "não ser boa o suficiente", mas, agora, afirma que o "medo" que sentia deixou de existir.

"Cheguei com tanto medo que nem coragem tive de tirar foto no palco onde as apresentadoras ficam. Medo de não me adequar. Medo de não dar conta. Medo de não ser boa o suficiente. Medo de não realizar o que eu sempre batalhei para ter. Medo", escreveu.

"Hoje, 9 de julho de 2022, digo com toda certeza que o medo se foi. A minha essência falou mais alto. Minha ousadia (ou cara de pau) também. E junto a isso uma equipe de milhões. Sério, que equipe! Fui acolhida, respeitada e impulsionada a fazer o que eu amo e sei: ouvir e contar histórias", completou.