Evento com Filipe Ret em Cuiabá é interrompido por batida policial
Um evento com o cantor Filipe Ret realizado em Cuiabá (MT) na madrugada de sábado (16) foi interrompido por uma batida policial.
Segundo o rapper, que se preparava para a apresentação no "É o Trap, É o Funk", os agentes teriam ido diretamente ao camarim do local.
"Atrasou todo o evento, esvaziou o local, infelizmente PJ Huodini e Caio Luccas, dois artistas da Nada Mal, não puderam se fazer o show", disse o artista nos Stories do Instagram.
"Não aconteceu nada, os caras não encontraram nada, só foram para atrasar o evento, dois moleques super honestos perderam os shows deles, por conta dessa mentalidade", concluiu Ret.
À Splash, a polícia militar de Mato Grosso disse que integrava a Operação Sonora, que contou com a participação de várias instituições, entre elas a polícia civil, força tática, corpo de bombeiros militar, polícia militar ambiental, canil do BOP e a Secretária de Ordem Pública e Defesa Civil.
O objetivo da ação era realizar apoio "à fiscalização de poluição sonora de questões extremas de pertubação de sossego público", nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande. Segundo a polícia, o Parque de Exposições Acrimat, onde o evento acontecia, já foi alvo de diversas denúncias em razão do barulho.
"Ao se deslocarem do local em que ocorria o evento, as equipes foram interpeladas pelo oficial de justiça a fim de noticiar o representante da equipe de fiscalização acerca da liminar constante para a realização do evento 'É o Trap, É o Funk'", diz o boletim de ocorrência.
"Vale ressaltar que tal notificação se deu após as medidas adotadas oriundas da fiscalização realizada, por volta de 1h30 do dia 16 de julho, quando as equipes já saíam do local. Importante ressaltar que após, o evento deu continuidade conforme liminar judicial", informa ainda o documento.
A organização do "É o Trap, É o Funk", disse em nota que apresentou aos responsáveis pela ação todos os documentos solicitados, como alvará da polícia, seguro contra incêndio, etc. Mesmo assim, o show foi interrompido e o oficial de justiça teve de ir ao local justificar as autoridades com uma liminar que permitia a realização do evento.
"Importante esclarecer também que, no evento nada de ilícito foi encontrado com o público, tampouco com seus organizadores, bem como não havia nenhum menor de idade no local [...] Por fim, todas as medidas administrativas e judiciais serão tomadas, e aproveitamos o ensejo para nos desculparmos por todo o constrangimento ocasionado", diz ainda o texto.
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