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Raul Gazolla expõe dia de fúria ao descobrir assassino de Daniella Perez

Raul Gazolla e Daniella Perez - Reprodução/Youtube
Raul Gazolla e Daniella Perez Imagem: Reprodução/Youtube

Colaboração para Splash, em Minas Gerais

18/07/2022 18h17

O ator Raul Gazolla recordou, durante sua entrevista na série documental "Pacto Brutal", o dia em que descobriu que Guilherme de Pádua tinha assassinado a sua esposa, Daniella Perez. "O que veio no meu pensamento: 'eu vou mastigar o pescoço desse filho da p***'", contou.

O crime ocorrido em 1992 é tema da produção da HBO Max que estreia na quinta-feira (21). A atriz, filha da autora Glória Perez, foi morta com 18 punhaladas pelo então colega Guilherme, que atuava na novela "De Corpo e Alma" (TV Globo).

Nos dois primeiros episódios da série, Gazolla e outros amigos e familiares de Daniella relatam como foi o último dia de vida dela.

E o que aconteceu após o corpo ser descoberto no matagal e vir à tona que a autoria era de Pádua e sua então mulher, Paula Thomaz, que confessaram o crime.

Na entrevista, Gazolla falou sobre o que sentiu no momento em que descobriu que Guilherme foi o autor do crime.

"Eu virei um bicho. Eu fiquei com muito ódio. Eu sei que não é um bom sentimento, mas não dá pra não ter naquele momento que você sabe que sua mulher foi assassinada, que o assassino é o colega de trabalho dela", confessou.

No dia do velório, a mãe de Raul já se preparava para contar a ele sobre a autoria do crime. Assim, pediu ajuda dos atores Alexandre Frota, Fabio Assunção, Tony Tornado e Maurício Mattar, que estavam presentes no local.

"A mãe do Raul, em determinado momento do velório, chega pra mim e fala: Frota, você não vai acreditar. A polícia já sabe quem matou a Daniella. Quando as pessoas saíram, nós fechamos a porta. O Gazolla estava sentado, chorava compulsivamente", disse Frota no documentário.

Daniella Perez era atriz e foi morta aos 22 anos por seu colega de novela, Guilherme de Pádua, que estava acompanhado por sua mulher no dia do crime. Eles foram condenados por homicídio qualificado com pena de 19 anos.