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Catia Paganote sobre relação com as ex-paquitas: 'Amiga de nenhuma delas'

Colaboração para Splash, no Rio de Janeiro

19/07/2022 08h32

Eterna paquita Miúxa do programa da Xuxa, Catia Paganote, de 46 anos, abriu o jogo sobre a vida agitada das colegas de trabalho. Ela contou sobre os namoros, que aconteciam pegações até em ônibus, ameaças de processos e atual relação com as ex-assistentes de palco.

"Se fôssemos muito amigas, seríamos até hoje, mas nós não somos. Não falo mal de ninguém, mas não sou amiga de nenhuma delas. Não tenho cumplicidade com nenhuma. Nem com a Priscila (Couto) e a Ana Paula (Almeida), que fizeram shows comigo mais recentemente em várias festas sobre os anos 80. A gente sobe no palco e tem uma ligação maravilhosa. Só de se olhar a gente se entende, mas não troca ideia depois dali. A gente não se fala", disse Catia, em entrevista ao podcast "Bestcast".

No bate-papo, ela também contou sobre a decisão de sair dos dois grupos de WhatsApp que reunia as ex-paquitas. "São dois grupos: um com as mais antigas e outro com as paquitas da nova geração. Eu saí dos dois. Grupo é para trocar ideia, aí fica complicado quando começa a mandar outra coisa ou você manda uma mensagem e ninguém responde. Por qual motivo ia ficar no grupo? Não tinha muita interação".

A relação com suas antigas colegas de trabalho esfriou de vez quando ela decidiu escrever sua biografia, "Minha Vida é um Show", livro lançado no fim de 2019.

"Pedi [permissão] para a Xuxa e para as paquitas, mas todas elas disseram que, se eu colocasse o nome delas, iam me botar na Justiça. Todas elas. O livro é sobre a história da minha vida e só uma parte fala da minha época de paquita. A Letícia Spiller me mandou uma mensagem de WhatsApp dizendo que, se eu colocasse foto ou o nome dela, ela entraria com o melhor advogado para me processar por ter falado dela. Aí, eu te falo: 'Cadê minhas amigas de trabalho?'. Nem a Priscila (Couto) deixou eu colocar foto com ela ou citá-la. Disse para eu contar minha história, e que a dela ela contaria depois".

Após esse episódio, Catia disse que abriu os olhos sobre a relação com as ex-assistentes de palco da Xuxa. "Me vez ver que não tinha amigas ali, tinha colegas, por quem tenho respeito".

Ao ser questionada sobre romances das então paquitas, Catia pediu que o amigo de grupo Alexandre Canhoni, que também participava do podcast, falasse sobre seu affair. Ele confessou um envolvimento com Tatiana Maranhão, hoje assessora de imprensa de Xuxa. Logo depois, a convidada falou sobre outros casais.

"A Letícia Spiller namorou o Claudio Heinrich. Formavam uma casal magnífico. A Bianca (Rinaldi) e o Marcelo Faustini foram o que namoraram por mais tempo, acredito que oito anos ou dez anos", disse ela.

Mas ela contou que existiam mais casas na turma. Catia contou que, após o término de apresentações, no percurso entre São Paulo e Rio, os colegas de trabalho costumavam ficar dentro do ônibus. "Lembro que eu, Priscila e Roberta (Cipriani) éramos umas pestes e sentávamos nos ônibus em que viajávamos em bancos alternados para vigiar o que acontecia. Quando as luzes se apagavam, era aquele troca-troca de lugar. E a gente ali, quietinha, fingindo que estava dormindo. A gente curtia aquilo ali. A gente vivia muito tempo junto. Era normal isso acontecer", afirmou.

No entanto, Catia disse que ela mesma nunca ficou com ninguém do grupo, porque as pessoas falavam que era muito nova. "Eu era criança, não tinha o que fazer. Tomava conta da vida do outro", brincou ela.

Ao comentar sobre a fama, ela contou não se lembrar de tudo que viveu naqueles anos. "Eu não tinha noção até sair de lá, o que era ser paquita. Como a gente começou a viver aquele mundo, a gente não parava. Tínhamos shows em vários lugares e gravações".