Artistas cristãos podem cantar músicas seculares? Leonardo Gonçalves opina
Já passou pelo 'Sai da Caixa' dupla sertaneja, cantores de rock, vencedora do Grammy. Essa semana foi a vez de Luiza Possi receber um mestre da música gospel: Leonardo Gonçalves. Com números milionários, Leonardo opinou sobre os cantores cristãos soltarem a voz em músicas seculares.
A terceira temporada do programa ainda não acabou, na próxima semana será a vez de Luiza Possi receber Paulo Ricardo. O programa do Canal UOL vai ao ar às quartas, sempre 14h30.
Leonardo Gonçalves é o convidado de Luiza Possi no 'Sai da Caixa'
Além de desafiar o convidado cantar algo inédito, o 'Sai da Caixa' também quebra alguns tabus. Na conversa, Luiza lembrou que é raro ouvir cantores gospel cantarem músicas seculares. E foi exatamente um clássico do MPB que Leonardo escolheu para cantar ao lado da apresentadora.
"Você sente a necessidade de expandir e cantar outras coisas, ou você se sente impelido a isso?", questionou Luiza.
"Não me sinto", começou ele explicando querer se desafiar a todo o tempo.
Sacro e profano
Leonardo, então, falou da 'mania' de deixar separado o que é, ou não, religioso, da igreja.
Muito vem de uma tradição religiosa de separarmos o sacro e o profano. Ela [a tradição] facilmente corre o erro de querer definir quem pode e quem não pode. Nós, cristãos, acreditamos que todo ser humano foi criado a imagem e semelhança de Deus. Não é crente, não é evangélico, incluiu católicos, umbandistas. Leonardo
O convidado citou o João Alexandre, cantor cristão que ele admira: "Acho demais ele quando vai falar esse assunto, ele canta 'Eu sei que vou te amar, por toda minha vida eu vou te amar'. Isso aqui é absolutamente divino", ponderou, mesmo não sendo uma música gospel.
Não é religioso, não é crente, mas é divino, é o amor. Leonardo
"Ah, mas Vinicius de Moraes teve sei lá quantas esposas e tal", citou ele ao relembrar comentários de pessoas que questionam cristãos cantarem esse clássico.
Junto à Luiza, eles explicaram que existe a relação entre o autor e a obra e que a arte é exatamente isso, a tentativa de transcender a si mesmo, e a arte religiosa também.
"Não preciso concordar com tudo de todo mundo, eu não preciso comprar o pacote completo de ninguém, mas por que Deus não pode ter inspirado ele? [a compor]. Se ele quiser chamar [a inspiração] de musa.... ele chamado jeito que quiser, eu chamo de Deus", finalizou.
Você pode assistir a toda a programação do Canal UOL aqui
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