Anitta é vítima de 'deepfake' em vídeo de sexo oral: 'Ação criminosa'
A cantora Anitta está vendo seu nome atrelado a um vídeo de conteúdo adulto com "deepfake" (inserção do rosto de uma pessoa em uma gravação por Inteligência Artificial).
O vídeo está circulando na internet, inclusive em grupos no WhatsApp, há algumas semanas. A assessoria da cantora negou ao Gshow que seja Anitta no vídeo e afirmou que se trata de uma ação criminosa.
"Não se trata de Anitta, mas sim uma ação criminosa que utiliza de recursos digitais para enganar o público, fazendo uma inserção do rosto de uma pessoa em outra. Neste caso, muito mal feito, por sinal", diz a nota.
Splash busca contato com a equipe da cantora.
A gravação mostra uma mulher fazendo sexo oral em um homem. O rosto da cantora foi colocado de forma artificial na mulher que de fato gravou o vídeo originalmente.
O jornalista Bruno Sartori, que faz e divulga vídeos de deepfake e informa em sua biografia que é "deepfaker", fez um alerta para seus seguidores no Twitter a respeito deste vídeo atrelado à Anitta com a inserção de seu rosto na filmagem.
O método de "deepfake", que Anitta está sendo alvo, é uma técnica que usa inteligência artificial para fazer parecer que alguém disse ou fez algo que nunca fez. É uma manipulação que permite trocar rostos, mudar expressões faciais e até mesmo criar áudios falsos a depender da habilidade de quem faz o material.
Essa é uma tecnologia que já era utilizada no cinema, mas ficou popularizada nos últimos anos. Em meio a um contexto das fake news (notícias falsas ou peças de desinformações), a técnica oferece riscos para as eleições deste ano no Brasil em outubro.
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