Artistas e amigos choram ao vivo relembrando trabalho com Jô Soares
Ao longo da programação diurna da TV Globo hoje, artistas e amigos que trabalharam ao lado de Jô Soares se emocionaram ao falar do apresentador, que morreu nesta madrugada aos 84 anos.
Durante o "Bom dia SP", Derico Sciotti, integrante do famoso Sexteto do Jô, chorou ao vivo ao falar sobre o amigo.
"É muito triste. Fiquei 28 anos lá, metade da minha vida trabalhando com o Jô. Tenho 56 anos e 28 foram trabalhando com ele, que é uma pessoa incrível, foi uma espécie de um pai mesmo. Tive momentos maravilhosos com ele. Ele me ensinou tudo", contou, emocionado.
"Comecei a trabalhar com ele aos 22 anos de idade e sai com 50 anos. A minha vida inteira passei ouvindo ele. Eu sentava naquela cadeira e via a história do Brasil e do mundo passar. O carinho e a generosidade dele são inesquecíveis. Apesar de o programa ser o 'Programa do Jô', ele dizia que não fazia sozinho. Sempre deu abertura para a gente desenvolver as nossas capacidades", declarou.
O "Encontro" (TV Globo) de hoje prestou homenagem a Jô Soares. O programa, gravado no mesmo estúdio do talk-show de Jô, mostrou depoimentos emocionados da equipe técnica que costumava trabalhar com o apresentador.
Um cinegrafista, conhecido na emissora como Seu Madruga, foi às lágrimas relembrando que foi Jô que lhe deu o apelido: "O Jô, em certo momento da gravação, entrou como ele entrava, alegrando a plateia, cumprimentando todos os funcionários, que ele respeitava demais os funcionários que participavam da equipe dele".
"Num certo momento, ele falou assim: olha, gente, o Silvio Santos liberou, está aqui com a gente o Seu Madruga. Daquele momento em diante, o Valdir Cruz ganhou o codinome Seu Madruga graças ao Jô Soares, que fez essa brincadeira", disse o cinegrafista com a voz embargada.
"Eu agradeço muito a ele, que ele descanse em paz. Ele deixou muitos ensinamentos. Nós, profissionais que participamos da equipe dele, temos o maior orgulho de falar assim: foi uma equipe nota mil."
Outro funcionário, conhecido como Magrão, relembrou uma vez em que começou a rir atrás das câmeras durante uma entrevista e foi convidado a se sentar no sofá de Jô: "Era o máximo trabalhar com Jô Soares".
A apresentadora do "Encontro", Patrícia Poeta não chegou a chorar, mas se emocionou bastante durante o comando do programa. Em um dos momentos, ela fez uma pausa com a voz embargada e segurando o choro, ao contar que sempre encontrava com ele nos bastidores da Globo.
Na "GloboNews", Natuza Nery, uma das "Meninas do Jô", também se emocionou ao falar do apresentador.
"Eu não acreditava que eu tava ali, fazendo parte da vida de uma lenda. E ele sempre foi. Fico pensando quem chegou perto dele na história da TV e tenho muita dificuldade. Para mim, ele era grande em tudo, o maior em tudo. Ele vai fazer muita falta. Não sei o que vai ser a vida das pessoas que estavam muito próximas dele", contou a jornalista, emocionada.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.