Cauã Reymond sobre carreira: 'Tinha medo de ser só o ator bonito'
O ator Cauã Reymond, de 42 anos, abriu o jogo sobre as inseguranças do passado e as conquistas das duas décadas de carreira. Em entrevista à Quem, ele disse que tinha medo de ser só "o ator bonito" no começo da vida profissional e que, agora, sente que vive a sua melhor fase.
"No começo, tinha medo de ser só 'o ator bonito'. Hoje em dia, me sinto seguro, abraço minhas conquistas, me desconstruo? Aceitei a vida, me sinto no melhor momento profissional e estou me amando cada vez mais. Aprendi a abraçar as dificuldades, a insegurança da idade, o ambiente competitivo? Demorei um tempo para relaxar e entender melhor o ambiente", disse.
Recentemente, Cauã protagonizou "Um Lugar ao Sol", novela a qual teve de interpretar um homem pobre que assume o lugar do irmão gêmeo rico, também interpretado por ele. Ele se prepara para lançar nas próximas semanas a segunda temporada do seriado "Ilha de Ferro" (TV Globo) e o filme "A Viagem de Pedro".
Na entrevista, ele ainda falou sobre expor a privacidade nas redes sociais e na imprensa. Considerado uma pessoa reservada e pragmática, como o próprio se define, ele diz que tem aprendido a deixar visível seu lado mais sensível também.
"Como pessoa pública, dentro do que me sinto confortável de entregar da minha privacidade, dei muitas entrevistas neste ano nas quais convidava as pessoas a enxergarem um passado que foi difícil para mim. Acabei abraçando a minha história", contou ele, que é pai de Sofia, de 10 anos, fruto do relacionamento com a ex Grazi Massafera.
"Sou um cara mais pragmático, mas sem perder a sensibilidade. Você não vai deixar de ser menos macho se deixar a sua emoção transparecer. Choro assistindo a filmes. Durante um tempo, assisti a muitos animes com a minha filha e me emocionava muito", completou.
Ator e produtor
Conhecido por ser galã de novelas, Cauã se aventura em uma faceta diferente: a da produção. Ele lança um projeto pelo qual se dedicou por nove anos como ator e produtor, o filme "A Viagem de Pedro". O filme de Laís Bodanzky conta a história do retorno do imperador Dom Pedro I para Portugal, após a independência do Brasil.
"Já tinha tido a experiência como coprodutor antes, mas esse foi o primeiro trabalho que fiz como produtor mesmo de cabo a rabo. Demos todas a ferramentas para a Laís executar o filme que ela tinha na cabeça. A partir do momento em que entrei no set, parei de ser produtor e foquei no ator", contou ele, que ainda falou sobre estar na casa dos 40 anos.
"Tenho buscado mais autonomia como produtor. Estou desenvolvendo um programa de variedades, outro sobre moda, desenvolvendo um filme... Ao mesmo tempo, como ator, sinto que os melhores personagens vêm com a maturidade. Já no pessoal, comecei a pensar mais na saúde após perder a minha mãe para o câncer e dar mais atenção para o amor-próprio, me amar de um jeito mais potente", prosseguiu.
Posicionamento político
No papo, o ator também foi questionado sobre o que ele pensa dos artistas serem perguntados cada vez mais sobre política.
"Eu me posiciono nas redes sociais quando acho que vou acrescentar algo e me sinto confortável para discutir aquilo. Muitas vezes essas conversas ficam no âmbito particular. Respeito muito os meus colegas que discutem de forma latente e profunda esses assuntos em público. Sou muito curioso. Estou sempre querendo aprender e entender esses assuntos com quem realmente entende do assunto", explicou.
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