Chico Pinheiro, Alexandre Garcia: ex-Globo que trabalharam na política
O jornalista Chico Pinheiro passou a integrar oficialmente a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Sua estreia aconteceu na quinta-feira, 18, como apresentador do comício em Belo Horizonte. Chico atuou como jornalista durante 32 anos na TV Globo, e deixou a casa em abril deste ano.
Ele não é o primeiro global a ter uma função na política. Em comum, todos tiveram suas atividades próximos a políticos, partidos ou órgãos públicos quando não estavam contratados da emissora carioca.
Alexandre Garcia
Entre 1979 e 1980, o jornalista Alexandre Garcia foi porta-voz do general João Baptista Figueiredo, último presidente da ditadura militar no Brasil.
Na década de 80, ele foi convidado a trabalhar na TV Globo de Brasília, onde permaneceu por 30 anos. Ele atuou como repórter especial do Jornal Nacional, do Jornal Hoje e do Jornal da Globo. Entre 1990 e 1995, foi diretor de jornalismo da emissora. Ele deixou a Rede Globo em 28 de dezembro de 2018.
Em 2020 foi contratado como comentarista da CNN Brasil, demitido em 2021. Atualmente, Alexandre é comentarista no Canal Rural e na JP News e defensor do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.
Franklin Martins
Em 1985, o jornalista iniciou sua carreira na grande imprensa como redator de O Globo, e na sequência, do Jornal do Brasil. Ele teve passagens pelo SBT, Estado de S. Paulo, quando, em 1996, retornou para O Globo, onde foi repórter especial, colunista político, editor de política e diretor da sucursal de Brasília, e ficou até 1997. Franklin atuou no Jornal Nacional e no Jornal da Globo até maio de 2006, quando deixou a emissora.
Em março de 2007, foi convidado para ser ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da Repúblic (SECOM) do Governo Lula, cargo que ocupou até 2011. No governo, tinha como objetivo unificar os canais responsáveis pela imprensa e pela publicidade do Poder Executivo em uma mesma pasta, além do projeto da criação de uma rede nacional pública de TV.
Izabella Camargo
A jornalista começou a trabalhar como repórter na Globo São Paulo em maio de 2012, onde atuou como apresentadora da previsão do tempo. Em 2015, passou a participar do rodízio de apresentadores do SPTV, e em abril, se tornou titular da Previsão do Tempo nos telejornais Hora Um e Bom Dia, Brasil. Em junho de 2018, ficou responsável por apresentar a previsão do tempo do GloboNews em Ponto.
Entre agosto e outubro de 2018, a jornalista foi afastada por recomendação médica para tratar síndrome de Burnout. Porém, ao retornar à emissora, ela foi demitida em justa causa. Em 2019, foi determinado pela justiça que ela fosse recontratada. Izabella deixou a Rede Globo no mesmo ano, e jornalista e a emissora firmaram um acordo, no qual a jornalista deveria receber cerca de R$ 1 milhão.
Ainda em 2019, ela aceitou o convite para atuar como assessora do gabinete do então ministro da Ciência e Tecnologia Marcos Pontes, e em abril do mesmo ano, pediu exoneração do cargo.
Marcos Uchôa
Em 1987, começou a trabalhar na TV Globo na editoria de Esportes, onde produziu matérias tanto para o Globo Esporte quanto para o Esporte Espetacular. Chegou a cobrir as Olimpíadas de 1988, 1992, 1996 e 2000, além da Copa do Mundo de 1990 e 1998. Uchôa também trabalhou como correspondente, passou pela cobertura de política e guerra, e em novembro de 2021, após mais de 30 anos, pediu demissão da emissora.
Neste ano, Marcos se filiou ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) e vai concorrer a uma vaga de deputado federal no Rio de Janeiro. Uchôa declarou ter patrimônio de R$ 2,2 milhões à Justiça Eleitoral, sendo R$ 2 milhões aplicados em renda fixa e dois imóveis avaliados em R$ 100 mil cada.
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