Ludmilla diz que sofreu bullying na escola por usar aplique: 'Era zoada'

Ludmilla, de 27 anos, disse que sofreu bullying na escola por querer ter um visual igual o da Beyoncé. Fã desde adolescente da diva pop, em entrevista ao podcast Podpah hoje à noite, a cantora contou que só pensava na artista, o que fez até complicar o seu rendimento escolar.

"Era zoada na escola porque as crianças não entendiam o que era implante [aplique]. O pessoal não entendia e dizia: 'Ela está com cabelo de morto na cabeça'. Eu tentava fazer o douradão da Beyoncé no cabelo. Era muito fã dela, imitava", contou.

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A cantora também falou que dificultou o seu período escolar por querer saber apenas da vida da cantora norte-americana. "Eu dava trabalho na escola porque só queria saber de Beyoncé, música, por isso não conseguia prestar atenção no que estava acontecendo. Minha cabeça só ficava 'ai, meu Deus, que música vou colocar na rádio online que eu tinha' e procurar onde a Beyoncé estava ontem".

"Eu ficava provocando perguntando se sabia a idade, que idade ela começou a cantar, qual igreja ela frequentava. Hoje já não lembro mais tudo de cabeça, mas, na época, era gabaritada", acrescentou ela.

Na adolescência, ela contou que ficava assistindo vídeos e shows da Beyoncé e tentava reproduzir as melodias e notas das músicas da cantora. "Não parava de comprar DVD dela. Ficava no Youtube o tempo inteiro, tentando fazer as melodias e notas, porque ela canta demais. Eu novinha com aquela vozinha fininha. Virou minha referência e minha maior inspiração", disse ela, que nunca fez aula de canto quando criança.

A partir desse contato com a carreira de Beyoncé, Ludmilla foi se encantando pela carreira musical e decidiu que queria isso para a vida dela. "Quando eu vi a Beyoncé cantando e dançando ao mesmo tempo, nossa é possível fazer isso ao mesmo tempo? Eu estudei ela e fiquei com muita vontade de fazer o que ela fazia, cantar para multidão, ter um monte de gente cantando as minhas músicas. Aí eu comecei a escrever música", contou.

No bate-papo, ela lembrou como virou MC Beyoncé no início da sua carreira. "Depois que comecei a cantar que me apelidaram de MC Beyoncé. Porque em todo lugar a primeira coisa que eu falo é dela", disse.

Em um momento, ela brincou sobre agora ter a oportunidade de ir a shows de Beyoncé. "Era fanática pela Beyoncé. Agora que tenho dinheiro para ir no show dela, ela não faz mais show. Está mais perto do que nunca encontrá-la ao vivo".

Beyoncé ainda não foi, mas a cantora já conheceu outros artistas norte-americanos, como Diddy e Mariah Carrey, recentemente na cerimônia BET Awards, que premia artistas afro-americanos da música, atuação, esporte e outras áreas do entretenimento. Ela disse que ficou impressionada com a simplicidade dos cantores gringos e que lá ninguém pede fotos com os artistas.

Carreira

Durante a entrevista, ela contou que negou trabalhos com artistas estrangeiros por ter medo de realizar a parceria. "Tinha medo de não ter uma estrutura, de não ter o inglês, que não era meu foco naquele momento", explicou, que acrescentou que está estudando agora inglês e espanhol.

Atualmente, ela disse que tem sentido mais confiança para dar esse passo na sua carreira e investir em trabalhos internacionais. Estou com três contratos internacional na minha mão avaliando. A RocNation, do Jay-Z, já veio atrás de mim. Eu fui lá em Nova York, conheci tudo. Estou pensando mais, porque começaram a acontecer coisas muito grandes", afirmou.

Ludmilla também comentou sobre seu show no Rock in Rio, que ocorrerá no dia 11 de setembro. "Estou preparando um canhão. Estamos gastando R$ 2 milhões com o show. Vai ser o show da minha vida. Estou com uma equipe monstra. Vai ser minha primeira vez no Rock in Rio com um show inteiro meu", adiantou. "Vai ter todas as versões da Ludmilla", acrescentou.

Relacionamentos

A cantora, que é casada com a dançarina e ex-BBB Brunna Gonçalves, afirmou que, nos relacionamentos, é a "alfa". "Sempre fui muito dona de mim e de mandar na relação. Sou alfa", explicou.

A cantora acrescentou que "desde sempre quebrava corações alheios" e precisou aprender a cantar músicas que falavam sobre amor.