Sucesso de 'Top Gun: Maverick' deixa claro: Tom Cruise é um astro imortal

Esta é a versão online da edição desta quinta-feira (25) da newsletter Na Sua Tela. Nesta semana, destaques para "Top Gun: Maverick", "Não! Não Olhe!", "Samaritano" e outros filmes que chegam aos cinemas e aos streamings, além de uma curadoria do que vale assistir. Quer receber a edição da semana que vem no seu email? Inscreva-se. Os assinantes UOL ainda têm 10 newsletters exclusivas.

Apertem os cintos: o jato supersônico de Tom Cruise está prestes a entrar em Mach 2. É que o mais bem-sucedido filme na carreira do astro, "Top Gun: Maverick", acaba de chegar ao streaming. Maior bilheteria do ano e da pandemia, além de ser o 12º maior faturamento da história do cinema, o longa-metragem se tornou um verdadeiro fenômeno cultural em 2022.

Esse voo pode até ir mais longe, inclusive. Na última semana a produção ultrapassou a arrecadação de "Vingadores: Guerra Infinita" nos Estados Unidos, mostrando que o caça ainda está longe de pousar.

Tudo conquistado por um ator e produtor com recém-completados 60 anos, mas com carinha de 45 - o que comprova: Tom Cruise é um astro imortal do cinema. Afinal, apenas isso explica não só como ele consegue continuar relevante, mas também encarar (sem dublês!) as mais complicadas cenas de ação.

Aproveitando essa deixa, a edição desta semana do Na Sua Tela coloca Cruise como o seu principal protagonista, trazendo dicas de filmes de uma carreira que já dura quatro décadas.

Quer mais? Não se preocupe: nos cinemas tem a estreia do incrível terror de "Não! Não Olhe!", enquanto o Prime Video traz Sylvester Stallone em "Samaritano". Ah! Tem também a dica da semana do Roberto Sadovski, que relembra um grande clássico do cinema catástrofe: "Inferno na Torre".

Está tudo a seguir. Só é bom tomar cuidado. Afinal, como diz a música que faz parte da trilha sonora do clássico "Top Gun: Ases Indomáveis", esta é a "estrada para a zona de perigo"!

O que tem de novo?

TOP GUN: MAVERICK

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• Onde: Para compra em Apple TV, Google Play e YouTube; para aluguel a partir do dia 6 de setembro nas mesmas plataformas e também em Claro tv+, Prime Video e Vivo Play
• O que tem de bom: Após 36 anos do sucesso de "Top Gun: Ases Indomáveis", Tom Cruise retorna aos céus com "Top Gun: Maverick". O filme traz de volta aquele ar farofa do cinema arrasa-quarteirão dos anos 1980, mas com pitadas de outras franquias, como "Star Wars" e "Velozes & Furiosos". Na história, descobrimos que Maverick (assim como o seu intérprete, Cruise) praticamente não envelheceu e continua fazendo as mesmas peripécias por aí. Porém, às vésperas dos pilotos se tornarem obsoletos, a Marinha precisa do ex-instrutor para uma missão importante - que inclui treinar uma nova geração de ases indomáveis. Tudo isso envelopado por uma ótima direção de Joseph Kosinski, que faz uma bela homenagem ao realizador original (o falecido Tony Scott) enquanto imprime um ar mais atual. A produção foi um sucesso extraordinário nos cinemas, muito por conta desse misto de nostalgia, do peso da estrela de Tom Cruise e, claro, por ser uma grande experiência cinematográfica. Vale ver ou rever, agora no conforto de casa.
• O que te faz sentir: empolgação, nostalgia
• Extra direto do Splash: Como 'Top Gun 2' usa inteligência artificial para recriar voz de Val Kilmer

NÃO! NÃO OLHE!

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• Onde: Nos cinemas - clique para comprar ingressos
• O que tem de bom: Poucos diretores do atual cinema de terror são tão competentes quanto Jordan Peele. Aqui, o realizador de "Corra!" retorna com uma história surpreendentemente épica, sobre um jovem treinador de animais para cinema e TV, chamado OJ (Daniel Kaluuya, vencedor do Oscar por "Judas e o Messias Negro"), que se vê no meio de uma bizarro enredo envolvendo uma forma de vida desconhecida. Tudo temperado com suspense e mistério, criando algo que assusta não pelos sustos ou pelo sangue, mas sim pela dimensão e pelo clima criados. Dessa forma, com um quê do cinema de Steven Spielberg, Peele evoca temas como a falta de diversidade no audiovisual, a excessiva busca pela fama, a romantização da violência e a incessante (e desnecessária) busca pela perfeição. Se "Parque dos Dinossauros", de Spielberg, evocou os monstros em uma metáfora sobre os humanos desafiando a ciência e a natureza, "Não! Não Olhe" questiona a própria espetacularização. Este é, certamente, o longa-metragem mais comercial da filmografia de Peele.
• O que te faz sentir: perseguição, pequenez

SAMARITANO

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• Onde: Nesta sexta (26) no Prime Video
• O que tem de bom: Este não é o primeiro filme de super-heróis estrelado por Sylvester Stallone (o ator já esteve em "O Juiz" e "Guardiões da Galáxia Vol. 2", por exemplo), mas é certamente o único feito na medida para ele. Na história, Sly é um lixeiro que passa a ser perseguido por um menino, chamado Sam (Javon Walton), que acredita que o homem é Samaritano, um super-herói que desapareceu há 25 anos - e que foi dado como morto. A partir daí, constrói-se uma história que tangencia diversos temas, incluindo os tons de cinza da vida e os caminhos que escolhemos. Originalmente pensado para os cinemas, o longa foi para a Amazon junto com a compra do estúdio MGM - e, agora, chega diretamente ao Prime Video.
• O que te faz sentir: amargura, surpresa

AFTER: DEPOIS DA PROMESSA

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• Onde: Nos cinemas
• O que tem de bom: Quarto filme da franquia "After", também baseado no livro de Anna Todd. A essa altura, já conhecemos o enredo, que continua acompanhando as idas e vindas da relação entre Tessa Young e Hardin Scott, respectivamente interpretados por Josephine Langford e Hero Fiennes Tiffin - só que revelando uma fase mais madura dos dois. Sucesso absoluto desde o lançamento do primeiro longa, de 2019, "After: Depois da Promessa" é indicado para os iniciados na história. Caso queira assistir aos filmes anteriores antes de conferir o novo, todos estão disponíveis no Prime Video.
• O que te faz sentir: paixão, carinho

Nas asas de Tom Cruise

Seu nome é Thomas Cruise Mapother IV, mas você pode chamá-lo de Tom Cruise. Cria do cinema dos anos 1980 e 1990, o ator chegou aos 60 anos de vida vivendo o seu ápice com o sucesso avassalador de "Top Gun: Maverick".

Dono de uma filmografia prolífica e de uma vida pessoal polêmica, é difícil colocar Cruise em uma caixinha. Afinal, são quatro décadas de uma carreira na qual ele fez de tudo, de filmes de ação a comédias românticas, passando por thrillers e dramas eróticos.

A seguir você confere alguns destaques dessa longa trajetória, no qual o ator quase sempre mantém a mesma carinha e jovialidade. Isso, aliás, nos faz questionar se ele não é um vampiro imortal na vida real, para além da ficção.

Ok, não sabemos se ele é uma criatura da noite, mas algo é certo: Tom Cruise é um astro imortal do cinema.

TOP GUN: ASES INDOMÁVEIS

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• Onde: Netflix, Star+, Telecine
• O que tem de bom: "Top Gun: Ases Indomáveis" foi um marco na carreira de Tom Cruise e do cinema pipoca dos anos 1980. Inspirado em uma matéria de jornal e feito na medida para elevar o espírito da Marinha dos EUA (em uma época de fim da Guerra Fria e de deterioração das relações político-militares no Oriente Médio), o filme ficou conhecido por suas batalhas áreas eletrizantes e pelo roteiro com um toque brega, turbinado com músicas como "You Take My Breath Away". Destaque para a direção de Tony Scott, que soube capturar o momento e encapsulou o melhor (e o pior) da cultura dos anos 1980 em um filme com menos de 2h de duração. Não por menos, esta é a produção que catapultou Tom Cruise ao estrelato.
• O que te faz sentir: liberdade, empolgação
• Extra direto do Splash: O que aconteceu com Kelly McGillis, a namorada de Tom Cruise em 'Top Gun'?

MISSÃO: IMPOSSÍVEL

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• Onde: UOL Play, Netflix, Prime Video, Star+ e Paramount+
• O que tem de bom: Sucesso da TV nos anos 1960, "Missão: Impossível" foi transportado para o cinema em 1996, em um filme dirigido por Brian De Palma ("Scarface", "Os Intocáveis"). Na época os críticos torceram o nariz, muito por conta da reviravolta envolvendo o antigo protagonista da franquia (aqui vivido por Jon Voight), mas o longa-metragem entrega uma interessante história de espionagem, cheia de intrigas e com cenas que se tornaram icônicas. É aqui que conhecemos Ethan Hunt (Tom Cruise), um agente secreto acusado de traição que precisa provar a sua inocência - trazendo as bases para um dos personagens mais famosos da ficção e que colocou "Missão: Impossível" nesse panteão do cinema de ação. Para assistir com um grande balde de pipoca. Se quiser curtir o resto da saga, as continuações também estão espalhadas em plataformas como UOL Play, Netflix, Prime Video, Paramount+ e Star+.
• O que te faz sentir: curiosidade, incerteza

DIAS DE TROVÃO

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• Onde: para aluguel ou compra em Apple TV, Google Play, YouTube, Claro tv+ e Prime Video
• O que tem de bom: A melhor definição para "Dias de Trovão" é que o filme é um "Top Gun" com carros no lugar dos caças. Afinal, tem os mesmos produtores (Don Simpsons e Jerry Bruckheimer) e diretor (Tony Scott), além de um roteiro que lembra, em diversos momentos, o enredo do outro clássico. A história é sobre Cole Trickle (Cruise), um piloto cabeça-quente que busca uma segunda chance na NASCAR, a categoria de stock cars dos EUA. Lá ele cria uma rivalidade com Tim Daland (Randy Quaid) e, quando finalmente encontra o caminho das vitórias, sofre um grave acidente e precisa dar a volta por cima mais uma vez. O roteiro é piegas, a direção de Scott é exagerada e a trilha sonora de Hans Zimmer ("A Origem") é totalmente feita com sintetizadores, com um som bem chiclete. Tudo grita a farofa que foram os anos 1980. Ou seja, é ótimo! Não por menos, é um queridinho do público do meio-oeste dos EUA e dos fãs de corridas daquele país. O elenco ainda conta com Robert Duvall ("O Poderoso Chefão"), John C. Reilly ("Guardiões da Galáxia") e Nicole Kidman, no primeiro filme dela ao lado do futuro marido, justamente Tom Cruise.
• O que te faz sentir: excitação, empolgação

COLATERAL

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• Onde: Netflix, Prime Video, Telecine
• O que tem de bom: Tom Cruise vilão e Jamie Foxx mocinho? Pois é, essa é a base de "Colateral", longa-metragem que traz Cruise como Vincent, um homem misterioso que sequestra taxistas para levá-los por aí enquanto comete os diversos crimes pelas ruas de Los Angeles - só que o jogo vira quando ele entra no carro de Max (Foxx). A direção competente é de Michael Mann ("O Informante"), que evoca esse ar de suspense neo-noir envolvente. Cruise está ótimo em cena, além de ser o único momento no qual você o verá de cabelos grisalhos. Pois é, só mesmo por obra do pessoal do departamento de maquiagem e penteados para o astro parecer mais velho!
• O que te faz sentir: hostilidade, incerteza

JERRY MAGUIRE: A GRANDE VIRADA

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• Onde: HBO Max, Star+
• O que tem de bom: Deixando um pouco os filmes de ação de lado, "Jerry Maguire: A Grande Virada" é uma das jóias da carreira de Cruise. Aqui ele vive o personagem-título, um agente de atletas que precisa dar a volta por cima na carreira - e essa oportunidade surge na forma de Rod Tidwell (Cuba Gooding Jr.), um jogador de futebol americano que quer um novo contrato. Tudo isso enquanto precisa lidar com uma série de problemas pessoais. Produzido por James L. Brooks (que você deve conhecer pelos créditos de "Os Simpsons") e dirigido por Cameron Crowe ("Quase Famosos"), o filme consegue misturar drama, romance e esporte. Os diálogos são ótimos e Cruise entrega uma das melhores atuações da carreira, pela qual venceu o Globo de Ouro de Melhor Ator de Comédia. Gooding Jr. voaria ainda mais: pelo longa, ele venceu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.
• O que te faz sentir: animação, reflexão

NEGÓCIO ARRISCADO

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• Onde: HBO Max
• O que tem de bom: Depois de papéis em filmes como "Vidas Sem Rumo" (de Francis Ford Coppola) e de estrelar "Porky 3", "Negócio Arriscado" representa o primeiro destaque de Tom Cruise no cinema. Lançado no já longínquo ano de 1983, o longa é uma comédia adolescente sobre amadurecimento e ao estilo da época - só que adiciona algumas pitadas de drama e, principalmente, de crítica à cultura yuppie e ao materialismo. No filme, o astro é Joel, um adolescente de família rica que sofre a pressão dos pais para conseguir entrar em uma universidade famosa. Porém, quando ele é deixado sozinho em casa, o jovem resolve que é hora de aproveitar a liberdade. Até aí, tudo normal - até que essa busca acaba fazendo com que Joel se envolva com Lana (Rebecca De Mornay), uma prostituta. Esse é o bilhete de entrada para uma enorme confusão, transformando o adolescente em cafetão por uma noite, com a sua casa virando um bordel. Juro. Ainda que com pitadas de drama, a trama é leve, nos fazendo pensar sobre deveres, responsabilidades, futuro e a pressão que os pais exercem nos filhos. Ah! É deste filme aqui a famosa cena de Cruise dançando "Old Time Rock and Roll" de cueca, o que depois viraria meme na internet.
• O que te faz sentir: independência, entusiasmo

RAIN MAN

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• Onde: Prime Video
• O que tem de bom: Vou ser sincero: este filme pode até estar aqui por ser co-estrelado por Tom Cruise, mas quem rouba a cena mesmo é Dustin Hoffman. Na história, Charlie (Cruise), um revendedor de carros usados de Los Angeles, vai até Cincinnati para a leitura do testamento do pai, morto recentemente. Lá ele herda um belo Buick Roadmaster 1948 - e descobre que tem um irmão, Ray (Hoffman), que nunca havia conhecido e com o qual deve dividir a fortuna. Portador do savantismo (também conhecida como "síndrome do sábio", quando há uma grande habilidade intelectual aliada a um déficit de inteligência), Ray embarca em uma viagem de carro com o recém-descoberto irmão, que apenas deseja a sua custódia para ter o controle de toda a herança do pai. Assim começa uma trajetória agridoce, ainda que divertida, sobre união, família, vida e, principalmente, sobre respeito às diferenças.
• O que te faz sentir: empatia, aceitação

ENTREVISTA COM O VAMPIRO

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• Onde: HBO Max
• O que tem de bom: Quem disse que Tom Cruise não é um vampiro imortal? Na ficção, ao menos, ele já foi um. Baseado na obra de Anne Rice, o longa traz Louis (Brad Pitt), um ser das sombras que conta a trajetória de sua vida a um jornalista, Daniel (Christian Slater). Dessa forma, conhecemos a trajetória do vampiro a partir do final do século XVIII, quando encontra Lestat (Cruise), o ser da noite que o transforma em morto vivo. Esse é o começo de uma trajetória pela qual o personagem de Pitt nos leva por cidades como Nova Orleans, Paris e São Francisco, encontrando vampiros como Santiago (Stephen Rea), Armada (Antonio Banderas) e até Claudia (a pequena Kirsten Dunst), uma criança entre a vida e a morte que Lestat "salva" ao transformá-la. Este não é o melhor filme de Tom Cruise, mas é definitivamente um dos mais interessantes, já que explora outras características da atuação do astro.
• O que te faz sentir: repulsa, desejo

Dica do time do UOL

Toda semana você encontra aqui as indicações de colunistas e personalidades do UOL que conhecem muito de cinema e entretenimento. Não importa se é estreia ou clássico, sempre trazemos uma gama de sugestões de um time de craques.

Sugestão do Roberto Sadovski

INFERNO NA TORRE

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• Onde: HBO Max
• O que tem de bom: O cinema hollywoodiano adora uma tragédia. Especialmente nos anos 1970, o cinema catástrofe era um motor poderoso para levar multidões ao cinema. A fórmula era fácil: reunir um elenco de notáveis, colocar a turma em uma situação calamitosa e limar um a um em uma escalada de tensão, suspense e morte. Cinema catástrofe é coisa fina.
  Poucas vezes, porém, o gênero foi tão bem sucedido como em "Inferno na Torre". Dois grandes estúdios haviam adquirido o direito de livros distintos de premissa semelhante: o incêndio em um arranha céu. A produção em parceria permitiu colocar ainda mais astros sob o mesmo teto. Faye Dunaway, William Holden, Fred Astaire e Richard Chamberlain estão entre os convidados para a inauguração da torre de vidro, que desafia a gravidade com seu tamanho imponente. Um incêndio causado por desleixo em seu acabamento isola a turma nos andares superiores, e sua sobrevivência termina na mão de dois protagonistas: o arquiteto que desenhou o edifício e o chefe dos bombeiros que precisa retirar a turma antes de tudo ser tomado pelas chamas.
  Para a dupla de protagonistas, o diretor John Guillermin escalou os dois maiores astros da época. Paul Newman e Steve McQueen acertaram o tamanho de sua participação, seu salário e até a disposição de seus nomes nos créditos e no pôster.
  O resultado foi um sucesso arrebatador - inclusive no Brasil, onde "Inferno na Torre" segue como uma das maiores bilheterias da história. O tempo envelheceu (bem) alguns efeitos, e alguns atores não escondem sua canastrice. Mas "Inferno na Torre" é Hollywood em seu melhor. Quase cinco décadas depois, não perdeu em nada seu fator diversão.

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