Jane Fonda agradece apoio após anunciar câncer: 'Profundamente emocionada'
Jane Fonda, de 84 anos, agradeceu o apoio que vem recebendo após o anúncio do diagnóstico de câncer - linfoma não-Hodgkin. A atriz disse estar comovida e animada com as manifestações de amor dos fãs.
"Fiquei profundamente emocionada e animada por todas as expressões de amor e apoio desde que tornei público ter sido diagnosticada com linfoma não-Hodgins de células B. Meus sinceros agradecimentos a todos. As mensagens de amor e apoio significam o mundo para mim", disse ela em seu blog.
A atriz ressaltou que o seu câncer é tratável e que os pacientes apresentaram progresso após o uso dos medicamentos. Bem-humorada, a atriz disse: "Desde a semana passada, muitas pessoas me escreveram ou postaram que tiveram esse tipo de câncer e estão livres da doença há muitas décadas. Bem, em breve terei 85 anos, então não terei que me preocupar com 'muitas décadas'. Uma só já me servirá muito bem".
Ao falar do seu estado de saúde, Jane afirmou que tem se sentido bem após a primeira sessão de quimioterapia realizada há três semanas. No texto, ela também contou que segue os conselhos de seu médico para se manter ativa.
"Hoje, cerca de três semanas após minha primeira sessão de quimioterapia, devo dizer que me sinto mais forte do que em anos. O médico me disse que o melhor antídoto para o cansaço que a quimioterapia pode causar é se mexer. Andar. E tenho andado. Muito cedo, antes do calor recorde começar. Também ando malhando", contou.
A atriz relembrou que esta não é a primeira vez que recebe um diagnóstico de câncer. Ela teve câncer de mama e fez uma mastectomia, passando muito bem pelo tratamento, e complementou que fará isso novamente.
No texto, ela também desabafou sobre a possibilidade ter acesso a um tratamento, o que não ocorre para milhares de pessoas diagnosticadas com câncer nos EUA. "Estou dolorosamente ciente de que o tratamento de primeira linha que recebo não é algo com o qual todos neste país podem contar e considero isso uma farsa. Não é justo e continuarei lutando por cuidados de saúde de qualidade para todos", afirmou.
Conhecida por ser ativista na causa ambiental, a atriz disse que o diagnóstico a deixou com mais força e determinação para continuar enfrentando os efeitos dos combustíveis fósseis.
"Embora a maioria de nós saiba que os combustíveis fósseis são a principal causa da crise climática, muitos podem não saber que as emissões de combustíveis fósseis também causam câncer, bem como outros grandes problemas de saúde, como defeitos congênitos, leucemia infantil, ataques cardíacos, derrames, doenças pulmonares e nascimento prematuro", argumentou.
"Devemos encontrar uma maneira de nos unir para acabar com essa correlação mortal. Muitas famílias sofreram, muitas comunidades foram esquecidas, descartadas como 'Zonas de Sacrifício', muita dor. Não precisa ser assim. Temos que mudar isso e pretendo fazer tudo o que estiver ao meu alcance para fazê-lo. Este câncer não vai me deter", finalizou Jane.
Diagnóstico
No Instagram, Fonda compartilhou um longo texto em que fala sobre o assunto.
"Então, meus queridos amigos, tenho algo pessoal que quero compartilhar. Fui diagnosticada com linfoma não-Hodgkin e iniciei tratamentos de quimioterapia. Este é um câncer muito tratável. 80% das pessoas sobrevivem, então me sinto com muita sorte", iniciou ela.
"Também tenho sorte porque tenho seguro de saúde e acesso aos melhores médicos e tratamentos. Percebo, e é doloroso, que sou privilegiada nisso. Quase todas as famílias na América tiveram que lidar com câncer uma vez ou outra e muitas não têm acesso aos cuidados de saúde de qualidade que estou recebendo e isso não está certo", continuou.
"Também precisamos falar muito mais não apenas sobre curas, mas sobre causas para que possamos eliminá-las. Por exemplo, as pessoas precisam saber que os combustíveis fósseis causam câncer. O mesmo acontece com os pesticidas, muitos dos quais são baseados em combustíveis fósseis, como o meu", apontou ela.
O LNH é um tipo de câncer no sistema linfático que prejudica o sistema imunológico. Apesar do diagnóstico, Jane está confiante, já que 80% das pessoas sobrevivem em meio à doença.
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