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Bernard Shaw, âncora da CNN por duas décadas, morre aos 82 anos

Bernard Shaw morreu aos 82 anos - Erik S. Lesser/Liaison/Getty Images
Bernard Shaw morreu aos 82 anos Imagem: Erik S. Lesser/Liaison/Getty Images

De Splash, em São Paulo

08/09/2022 11h36Atualizada em 08/09/2022 11h41

Bernard Shaw, ex-âncora da CNN, morreu ontem aos 82 anos. Segundo a família, ele teve uma pneumonia não relacionada à covid-19.

Shaw foi o primeiro âncora-chefe da CNN e estava no canal em sua estreia, em 1º de junho de 1980. Ele se aposentou da CNN depois de mais de 20 anos, em 28 de fevereiro de 2001.

Em sua célebre carreira, o jornalista relatou episódios como a Primeira Guerra do Golfo, ao vivo de Bagdá, em 1991, e a eleição presidencial de 2000.

"O amado âncora e colega da CNN, Bernard Shaw, faleceu ontem aos 82 anos. Bernie era um original da CNN e foi nosso âncora de Washington quando estreamos em 1º de junho de 1980", disse Chris Licht, presidente e CEO da CNN, em um declaração nesta quinta-feira.

"Ele foi nosso principal âncora por vinte anos, desde a cobertura das eleições presidenciais até sua cobertura icônica da Primeira Guerra do Golfo ao vivo de Bagdá em 1991. Mesmo após deixar a CNN, Bernie permaneceu um membro próximo da nossa família, fornecendo aos nossos telespectadores contexto sobre eventos históricos tão recentemente quanto no ano passado. As condolências de todos nós da CNN vão para sua esposa Linda e seus filhos."

O velório e o enterro de Shaw serão fechados apenas para familiares e convidados, com um serviço fúnebre público planejado posteriormente, disse sua família.

"Em vez de flores, a família pede que doações sejam feitas para o Bernard Shaw Scholarship Fund da Universidade de Chicago. A família Shaw pede total privacidade neste momento", disse a família em comunicado fornecido pelo ex-CEO da CNN, Tom Johnson.

"Como jornalista, ele exigia precisão e justiça na cobertura de notícias. Ele conquistou o respeito de milhões de telespectadores em todo o mundo por sua integridade e independência. Ele resistiu vigorosamente a qualquer redução dos padrões éticos de notícias ou a qualquer comprometimento de uma cobertura de notícias sólida. Ele sempre foi confiável como repórter e âncora", disse Johnson.