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Gabily reclama de abordagem policial preconceituosa: 'Campeã de clonagem'

Gabily desabafa após passar por abordagem policial "preconceituosa" - Reprodução: Instagram
Gabily desabafa após passar por abordagem policial 'preconceituosa' Imagem: Reprodução: Instagram

Colaboração para Splash, no Rio de Janeiro

13/09/2022 08h40

A cantora Gabily, 26, detalhou uma abordagem policial que sofreu em uma blitz na noite de ontem. A ex-participante do "De Férias com o Ex" disse que o policial duvidou que seu carro, uma Evoque de R$154 mil, tenha origem lícita após descobrir que ela era funkeira.

"Fui abordada por uns policiais civis. Me pararam e mandaram eu encostar. Tinha uma (blitz da) Lei Seca na frente, mas foi um policial civil que me parou. Ele falou 'documento do carro e habilitação'. Dei para ele, e ele perguntou 'O carro está no seu nome?', falei que está. Aí ele (me perguntou): 'O que você faz? É DJ?'. Eu disse 'Não, sou cantora'. Ele: 'De funk?', e eu: 'É'. Ele disse 'Ih, esse pessoal do funk é f*da. Vou passar um scanner no seu carro, porque é campeã de clonagem'", descreveu ela em seu Instagram.

Após o comentário, Gabily diz que confrontou o policial. "Olhei para a cara dele e falei 'moço, eu trabalho igual uma condenada, e você está me falando que estou com carro clonado?' E ele disse 'não, só estou dizendo que eu tinha um e toda hora eu era abordado... quando eu falei que sou cantora, ele lançou 'de funk?'. Nem esperou eu falar. Imagina se eu chego para ele e falo 'ih, esses policiais são f*da'. Já iria presa por desacato. Achei um deboche, um desaforo. Tive que me segurar para não falar umas verdades, é porque eu tava sozinha também, e mulher é f*da. Nunca tinha sofrido esse tipo de preconceito na cara dura por causa do funk, talvez seja por causa do meu carro", desabafou.

Gabily, então, expressou sua revolta e disse que não passou pelo teste do bafômetro ou levantou qualquer suspeita para ser abordada desta maneira. "Como se uma mulher não pudesse ter um carro desse porte. Falando do funk, como se ser funkeiro fosse algo ruim ou de gente criminosa. Um policial falou isso na minha cara. Me senti constrangida, sem reação, juro. O cara me abordou antes da lei seca e nem fez teste de bafômetro", disse, por fim.