Últimos desejos da rainha Elizabeth 2ª são divulgados
A rainha Elizabeth 2ª, que morreu no dia 8 de setembro aos 96 anos, tinha como um dos últimos desejos ver a sua família unida e feliz. De acordo com uma fonte próxima ao rei Charles 3º, a monarca sabia dos conflitos existentes, mas "não guardava rancor".
Segundo a revista People, esse desejo era reflexo da renúncia do príncipe Harry e Meghan Markle das obrigações reais, que se mudaram e passaram a morar nos Estados Unidos. Recentemente, a família esteve toda reunida nos 11 dias do funeral da rainha, que foi enterrada no dia 19 ao lado do marido, o príncipe Philip, e de seus pais, Elizabeth, a rainha-mãe, e o rei George VI, na capela Memorial do Rei George, no castelo de Windsor, na Inglaterra.
"Você pensaria que todos os membros da família se uniriam e apoiariam o rei, especialmente. Talvez algumas feridas possam ser curadas no processo", disse uma fonte próxima ao rei Charles à revista.
"Ela [rainha Elizabeth 2ª] sabia que os conflitos faziam parte da vida e não guardava rancor. Acima de tudo, ela queria ver sua família feliz", acrescentou a fonte.
Outro desejo da rainha Elizabeth era ser sepultada ao lado dos pais, o que foi atendido pela família real britânica. "Ela não queria ver uma estátua de si mesma ou mesmo ter uma câmara funerária separada dentro da Capela de São Jorge", destacou o historiador Robert Hardman, autor de "Queen of our times: The life of Elizabeth II".
Conflitos
Apesar do desejo da rainha, o encontro familiar durante os dias de funeral não teriam sido amistosos. Segundo o jornal The Sun, Harry se enfureceu contra o pai depois que este o proibiu de levar a esposa ao Castelo de Balmoral, na Escócia, onde a família real estava se reunindo após a confirmação do falecimento da monarca.
"Charles disse a Harry que não era certo ou apropriado que Meghan estivesse em Balmoral em um momento tão triste. Foi dito para ele que Kate [Middleton, esposa de William] não iria e que os presentes realmente deveriam ser limitados à família mais próxima. Charles deixou muito, muito claro que Meghan não seria bem-vinda", declarou uma fonte anônima à publicação britânica.
Harry teria ficado tão chateado com a atitude do pai que se recusou a jantar ao lado dele, da rainha consorte Camilla e de William naquela mesma noite. Ele preferiu comer junto dos tios Andrew, Anne e Edward.
"Charles fez um convite aberto para Harry jantar com ele sempre que estiver no país. Mas Harry se enfureceu que se recusou a comer com o pai e o irmão. Foi um grande desprezo. E ele saiu de Balmoral na primeira oportunidade, para pegar o primeiro voo comercial de volta a Londres", declarou outra fonte do jornal.
Para tentar resolver as questões familiares, Meghan teria pedido uma "reunião individual" com o rei Charles, mas o encontro não foi realizado. Dessa forma, o casal retornou a Montecito, na Califórnia, nos Estados Unidos, sem que um acordo de paz tenha sido fechado com o rei e o príncipe Harry.
De acordo com a jornalista, os membros da família real britânica seguem sem aceitar a renúncia dos dois das suas funções da monarquia em janeiro de 2020 e a entrevista do casal à apresentadora Oprah Winfrey em março de 2021.
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