Topo

Onlyfans? Danielle Winits revela vontade de 'ousar mais' nas redes

Colaboração para Splash, do Rio

29/09/2022 04h00

A atriz Danielle Winits esteve no "OtaLab" esta semana para falar de sua peça teatral "A Mentira", que irá rodar o país a partir de outubro, após temporada de sucesso no Rio.

Aos 48 anos, Winits esbanjou simpatia e hipnotizou a plateia do UOLditório com suas histórias. A atriz contou para Otaviano Costa que gosta da segurança que ganhou com a maturidade. Isso a tornou, por exemplo, uma pessoa bem menos ciumenta.

"Não faz mais parte da minha vida. Eu tenho muita coisa para fazer para perder meu tempo com isso", avisou.

Ota aproveitou para perguntar, então, que sonho ela tem vontade de realizar. Winits revelou uma certa timidez com a linguagem das redes.

Eu tenho muita vontade de ousar mais no digital. Sou muito perfeccionista, fico numa coisa meio esteta, mas estou caminhando para essa libertação. Acho tão bacana quando você consegue ser genuíno.

Ota seguiu na provocação ("podemos esperar um Onlyfans?") e despertou a curiosidade da atriz: "Ouvi dizer que dá dinheiro! É verdade que dá certo?"

Depois de ouvir de Yas Fiorelo que a ex_'BBB' Lumena Aleluia faturou R$ 100 mil em apenas dez dias na plataforma, Winits reconheceu: "estou em estado de choque". Bem humorada, fez uma "proposta" para Ota:

Você está entendendo? A gente pode fazer um quadro aqui. E cada semana pode ser um personagem!

Ota brincou: "Você pode criar uma personagem, a 'Only Winits'."

Flagra de traição no teatro

Em "A Mentira", os personagens de Danielle Winits e Miguel Falabella vivem um dilema: contar ou não para a amiga que o marido a está traindo com outra mulher?

O mote do espetáculo mexeu com o UOLditório. A plateia se dividiu entre quem alertaria a amiga sobre a traição e quem acha que ninguém deve se intrometer nos assuntos alheios.

Para Winits, não há dúvida: em situação semelhante, ela "meteria a colher".

Eu contaria. E gostaria que me contassem. Pode ser uma posição meio radical, sei que tem gente que prefere não meter a colher, mas? eu prefiro meter.

Na opinião da atriz, vivemos "sob o machismo estrutural", e contar pode ser uma forma de evitar problemas. "Não contar significa perpetuar um comportamento que sabemos o que pode ocasionar, vemos cada vez mais casos de feminicídio."

O tema mexe com a plateia da peça assim como fez com o UOLditório. "No final do espetáculo, o Miguel sempre fala: 'gente, é só teatro!'".

E já aconteceu de vermos DRs acontecendo na saída do espetáculo!

Uma dessas DRs, por sinal, poderia ter sido escrita por Falabella.

A história mais louca de todas é a do marido que levou a amante para assistir ao espetáculo e a mulher apareceu no teatro. Teve um burburinho, eles foram se resolver lá fora, e a gente teve que começar o espetáculo um pouco depois.

'Sou a favor de apimentar a relação - e manter a pimenta'

Durante o programa do UOL, Otaviano Costa aproveitou o título da peça estrelada por Danielle Winits, "A Mentira", para propor uma brincadeira:

"Baseado na peça, vou fazer uma série de suposições sobre sua vida íntima, e você responde se é verdade ou fake news".

Uma das perguntas era: "Você é a favor de apimentar a realção e depois voltar para o tradicional - fato ou fake?"

Winits fugiu do protocolo na resposta:

Eu sou a favor de apimentar a relação, e permanecer com a pimenta, né, gente?

E ainda desenvolveu o argumento.

Vai botar a pimenta e tira, como é isso? Uma vez que botou a pimenta, como é que vai tirar? Já ardeu. É melhor manter ardendo. Obrigada, de nada.

'Meus traumas não são uma vergonha'

No "OtaLab", Danielle Winits se mostrou uma mulher bem resolvida e satisfeita consigo mesma. Mas ela também contou que não foi fácil adquirir a paz de espírito atual.

A atriz precisou superar os julgamentos alheios que a acompanharam a vida toda ("sempre fui muito julgada") e passou a acreditar mais em si mesma.

Às vezes, a gente não constrói certas pontes porque ouviu do outro que é incapaz, que é menor, que suas ideias não são boas, ou sua maneira de ser não condiz com a sociedade.

"Estou falando isso porque já estive neste lugar", completou. Yas Fiorelo quis saber se houve algum "gatilho" que a fez mudar de postura e passar a cuidar mais de si.

Meus traumas. Eles fizeram com que eu, hoje, possa estabelecer essa relação comigo mesma.

"Os traumas pessoais fazem parte do que a gente é, são as nossas cicatrizes. Eles não vão embora, mas o que fazer com eles?", perguntou-se.

Eu só posso falar sobre aquilo que eu tenho propriedade. Falo sobre meus traumas, minha história de vida. Isso não é vergonha. É a minha história. Só isso.

OtaLab

O "OtaLab", o programa de internet que parece TV, vai ao ar toda terça-feira, às 11h, e pode ser acompanhado pelos canais do Splash no YouTube, Twitter e Facebook. Você pode assistir a toda a programação do Canal UOL aqui.