Por que a Globo foi obrigada a convidar Padre Kelmon para debate
A Globo realiza hoje o último debate das eleições presidenciais de 2022.
Sete candidatos estão confirmados para comparecer aos estúdios da emissora para a conhecida dinâmica de perguntas, respostas, réplicas e tréplicas entre candidatos.
Entre eles, Kelmon Luís da Silva Souza, o Padre Kelmon (PTB). Personagem que se tornou conhecido no país a partir do debate do SBT, o político não está assegurando a sua presença nos eventos por opção das empresas organizadoras, mas por uma previsão legal.
A lei eleitoral não deixa as emissoras de televisão livres para escolher quais candidatos elas acham que deveriam participar. Como, por exemplo, selecionar apenas os postulantes com números mais elevados nas pesquisas de intenção de voto.
A legislação diz que deve ser "assegurada a participação de candidatos dos partidos com representação no Congresso Nacional, de, no mínimo, cinco parlamentares".
Ou seja, se os partidos que compõem a chapa de um determinado candidato tiverem cinco parlamentares, entre deputados e senadores, o convite é obrigatório ou o debate não pode acontecer, salvo se o concorrente tiver impedimentos na justiça eleitoral ou comum.
O PTB de Kelmon possui exatamente cinco parlamentares, sendo três deputados federais e dois senadores. Pela mesma razão, Felipe D'Ávila (Novo) e Soraya Thronicke (União), que estão na órbita de 1% das intenções de voto nas pesquisas, também tem presença assegurada.
O Novo tem oito deputados federais e o União tem 59 parlamentares, sendo 51 deputados e 8 senadores. Além de Kelmon, D'Ávila e Soraya estarão presentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).
O debate da TV Globo terá mediação de William Bonner e irá ao ar após a novela "Pantanal".
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