Daiana Garbin se emociona ao citar o câncer da filha em evento
A jornalista e escritora Daiana Garbin, de 40 anos, se emocionou ao falar do câncer de Lua, sua filha com Tiago Leifert, durante o jantar de gala do Hospital do GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer). Ela foi mestre de cerimônias do evento ontem à noite.
"O Thi ficou em casa para cuidar da Lua. Estou indo com a minha cunhada para o jantar do GRAACC onde serei mestre de cerimônias", disse ela.
A filha do casal, 1, segue em tratamento contra o retinoblastoma, câncer raro nos olhos, há um ano. Recentemente, Daiana e Tiago lançaram uma campanha sobre a conscientização da doença para ajudar no diagnóstico precoce.
Intitulada "De Olho nos Olhinhos", a jornalista promoveu um evento sobre a campanha de conscientização, realizada no dia 17 do mês passado, no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
"Agora no mês de setembro a nossa filha Lua está completando um ano de tratamento contra o câncer, e o aniversário de um ano do tratamento, por coincidência, cai muito perto do Dia Nacional de Combate ao Retinoblastoma. A gente aproveitou essa coincidência para fazer um evento. A Dai está organizando uma campanha - que a gente espera que seja gigante (e esse é só o primeiro ano) - de conscientização sobre o retinoblastoma", disse Leifert.
"É uma doença rara? É uma doença rara, mas ela acontece. E a gente quer que as pessoas descubram o mais rápido possível. O diagnóstico precoce é fundamental, por isso é importante disseminar informação. É essa a nossa intenção. Então vem aí a campanha 'De olho nos olhinhos'", acrescentou ele.
No mês passado, o apresentador disse que pretende atuar para que a legislação brasileira seja modificada e possibilite atendimento rápido aos doentes.
"Em breve quero também conversar com as pessoas necessárias sobre mudanças em algumas leis, tentar a criação de outras. No SUS, por exemplo, tem a lei dos 30 e 60 dias para o câncer. Você precisa começar a ser tratado até os 60 dias e ter um diagnóstico em 30 dias. O fato dessa lei existir já dói, porque em muitos casos, além dela não ser cumprida, em um tratamento de câncer, 60 dias pode ser uma sentença de morte", disse ele, em entrevista ao jornal O Globo.
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