'Sheik dos Bitcoins': Sasha Meneghel perdeu 1,2 milhão em fraude, diz PF
Sasha Meneghel, filha da apresentadora Xuxa, teve prejuízo de cerca de R$ 1,2 milhão em fraudes com criptomoedas. A informação foi confirmada pela PF (Polícia Federal) a Splash. Esse esquema era comandado pelo empresário Francisley Valdevino da Silva, o 'Sheik dos Bitcoins'.
O golpe já está na imprensa desde o final de junho, quando o jornal O Globo noticiou que Sasha e seu marido, o cantor João Figueiredo, foram vítimas. No entanto, hoje, em operação da polícia, o 'Sheik' foi investigado e 20 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
"As ordens judiciais cumpridas visam não apenas à cessação das atividades criminosas, mas também a elucidação da participação de todos os investigados nos crimes sob apuração, bem como o rastreamento patrimonial para viabilizar, ainda que parcialmente, a reparação dos danos gerados às vítimas", explicou a PF em nota oficial.
Sasha e seu esposo não foram as únicas vítimas. Alguns jogadores de futebol (cujos nomes não foram informados) também foram vítimas dos golpes.
As vítimas investiam na empresa de Francisley Valdevino da Silva, que prometia aluguel de criptoativos com pagamento de remunerações mensais que poderiam alcançar até 20% do capital investido. No entanto, esse retorno de 20% nunca era atingido.
"Alegando vasta experiência no mercado de tecnologia e criptoativos, o investigado levava a erro seus clientes informando possuir grande equipe de traders, que realizariam operações de investimento com as criptomoedas alugadas e, assim, gerariam lucro para suportar o pagamento dos rendimentos", relata a polícia.
Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, advogados de Sasha e João, informaram a Splash que é preciso "diferenciar o que é cripto e o que é pirâmide.
"Investimento em criptomoedas é uma tendência mundial e o Brasil tem sido destaque, isso é inegável. Mas o que aconteceu no caso da Sasha e João Figueiredo foi má-fé, na qual ela é vítima e isso fica cada vez mais claro. A defesa entende que o processo terá repercussão do ponto de vista penal, civil e pedagógico, de modo a gerar um ambiente mais seguro. Quem tiver interessado em atrair vítimas em golpes a partir de pseudo investimentos em criptoativos saberão que a lei é rigorosa", afirmaram.
Retorno prometido nunca veio
O casal conheceu o 'Sheik' na igreja evangélica que frequentam - com isso, tornaram-se amigos de Valdevino, até aparecendo com ele a bordo de uma luxuosa lancha Azimut 56, que tem 17 metros de comprimento e três cabines com cama.
Nesse período, investiram na 'empresa' de Francisley, começando com apenas R$ 50 mil, mas depois assinaram mais dois contratos que ultrapassavam R$ 1 milhão. Quando perceberam que não estavam recebendo o retorno prometido, entraram com um processo por dano moral e material, alegando fraude.
Com essa nova operação da Polícia Federal, o 'Sheik dos Bitcoins' está sob intensa investigação e pode resultar em pena legal.
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