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Maíra Cardi é condenada por chamar nutrólogo de 'doutor de merda' e rebate

Maira Cardi foi condenada por difamação pelo TJ-SP - Reprodução/Instagram
Maira Cardi foi condenada por difamação pelo TJ-SP Imagem: Reprodução/Instagram

Luiza Stevanatto e Lucas Pasin

De Splash, em São Paulo

07/10/2022 14h57Atualizada em 07/10/2022 15h58

A influenciadora Maíra Cardi foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo por difamação em uma ação movida pelo nutrólogo Bruno Cosme.

De acordo com a sentença da juíza Fernanda Augusta Jacó Monteiro, publicada no Diário da Justiça de São Paulo, Maíra recebeu a pena de 9 meses de detenção e 30 dias-multa, convertida em pagamento de R$ 24.240 em favor de Bruno. Com isso, Maíra responderá em liberdade.

Em abril do ano passado, Bruno fez críticas à influenciadora por divulgar um jejum de sete dias, chamando a publicação da dieta de "irresponsabilidade" e "desserviço". Maíra rebateu as críticas ao jejum usando as expressões "Bruno de merda", "doutor de merda", "jovem de merda" e "senhor rato", além de sugerir que o profissional que a criticou "não estuda cacete nenhum".

Na noite de ontem, Bruno publicou uma mensagem nos stories do Instagram sobre a decisão: "Acabo de receber a notícia de que ganhamos o processo contra a senhora Maíra Cardi. Ela foi condenada na esfera penal pelo crime de difamação contra mim, tendo sido imputada uma pena de 9 meses de detenção", escreveu.

Em resposta ao colunista de Splash Lucas Pasin, Maíra se defendeu afirmando que não xingou Bruno nas redes sociais porque não o conhecia antes do processo. Além disso, a empresária sugeriu que pessoas querem se aproveitar do anúncio de sua separação de Arthur Aguiar, divulgada por ela na tarde de ontem nas redes sociais.

"Infelizmente, quando se está na mídia as pessoas querem aparecer às nossas custas de qualquer forma, o que é bem triste! Na época, algumas pessoas concordaram, outras discordaram com meu jejum, o que está tudo bem. [...] No caso desse profissional, além de falar mal de um trabalho tão sério como o jejum, que é estudado por muitos profissionais incríveis, ele também disse que eu estava fazendo algo sem supervisão o que é uma inverdade, tecendo ofensas a minha honra em suas redes sociais", disse a influenciadora.

"O mesmo resolveu me processar dizendo que eu o xinguei nas minhas redes sociais, o que não é verdade, pois eu não sabia quem ele era até chegar o processo até mim! [...] É de se estranhar que ele resolveu divulgar essa decisão de forma incompleta bem no dia da minha separação", completou.

Em nota, a advogada de Maíra, Lidiane Leles, respondeu à mensagem publicada por Bruno em suas redes sociais.

"É importante destacar que essa não é a verdade dos fatos, já tendo sido tomadas providências judiciais quanto a forma de divulgação dessa notícia distorcida e inverídica, uma vez que a condenação foi convertida em pena pecuniária, ou seja, ao pagamento de determinado valor. Cabe avaliar qual foi a intenção do médico em expor um uma informação distorcida e de um processo que corre em segredo de justiça e não poderia ser exposto dessa forma nas redes sociais. Destaca-se que o processo ainda não transitou em julgado e ainda cabe recurso, o que será feito uma vez que entendemos que as ofensas partiram do referido profissional", diz o comunicado.

Em resposta a Splash, a defesa de Bruno Cosme afirmou que não pode se manifestar além do que já foi publicado porque o caso corre em segredo de justiça. Splash entrou em contato com Bruno Cosme e, caso o médico deseje se posicionar sobre o caso, a nota será atualizada.