Cocriador de 'Dahmer' nega simpatia ao serial killer na série: 'Ser humano'
Ian Brennan, cocriador de "Dahmer: Um Canibal Americano", comentou sobre a caracterização do protagonista. Em entrevista ao Page Six, o produtor de 44 anos negou que houvesse alguma simpatia ao serial killer Jeffrey Dahmer na série.
"Acho que mostramos um ser humano. Ele é monstruosamente humano e monstruosamente monstruoso e é isso que queríamos descompactar. Tentamos mostrar o retrato mais objetivo possível. Fizemos nosso dever de casa", explicou na conversa.
Entre 1978 e 1991, o assassino matou dezessete meninos. Em algumas das mortes, Jeffrey Dahmer praticou canibalismo, necrofilia e preservação de partes do corpo. Em 1994, foi espancado até a morte na prisão, aos 34 anos.
A minissérie, desenvolvida por Ryan Murphy e Ian Brennan, já é um dos maiores sucessos da Netflix. Apesar de sua alta repercussão, no início, o cocriador não imaginou que fosse atrair tamanha atenção pelos assinantes do streaming.
"Eu tenho me feito essa mesma pergunta [sobre como a série se tornou um sucesso]. É interessante quando histórias horríveis como essa ressoam nas pessoas. Acho que é uma maneira de as pessoas abordarem coisas assustadoras sobre si mesmas, assistir (ser) retratado na tela", concluiu.
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