Pais processam aplicativo Snapchat por morte de filho de 14 anos
Há dois anos, um jovem de 14 anos morreu após ingerir uma pílula com fentanil. Agora, os pais do menino estão processando o aplicativo Snapchat, já que o aplicativo foi o ponto de encontro entre o filho e o traficante.
Documentos obtidos pelo TMZ alegam que Amy e Aaron Neville e outros pais, que viveram situações semelhantes, estão processando o aplicativo de fotos por "facilitar a esmagadora maioria das vendas letais de fentanil".
Ainda, os documentos reiteram que o Snapchat não tem um processo efetivo para desabilitar contas perigosas conhecidas na plataforma. Segundo as fontes documentais, o processo que faz isso está quebrado.
"O Snapchat não fornece nenhum mecanismo de denúncia, endereço de e-mail com equipe ou até mesmo um número de telefone para que os usuários denunciem menores de idade, perigosos ou que violem o uso de sua mídia social", informam os papéis.
No processo judicial, também se destaca que o aplicativo foi projetado para atrair crianças e jovens de atividades ilícitas, já que apresenta recursos como o desaparecimento de mensagens, o que dificulta o rastreamento de transações de drogas ilegais, por exemplo.
Enquanto Amy Neville atua como vice-presidente de uma organização que luta contra a disseminação de drogas ilegais, o Void, o Snapchat alertou que redobrou os esforços para banir contas de traficantes e bloqueou buscas que contenham a palavra "drogas".
Pais procuram uma indenização pelas fatalidades e cobram do aplicativo ações mais rigorosas e efetivas para evitar que mais mortes aconteçam pelo mesmo motivo.
"O tráfico de pílulas falsas contendo fentanil é uma crise nacional urgente. Estamos devastados que essas drogas falsificadas tenham tirado a vida de tantas pessoas. Estamos comprometidos em trazer todos os recursos para ajudar a combater esta crise nacional, tanto no Snapchat quanto em todo o setor de tecnologia em geral", reiterou o representante do Snap ao TMZ.
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