Conor Kennedy, namorado de Giulia Be, diz que lutou na guerra da Ucrânia
Nesta semana, Conor Kennedy, sobrinho-neto de John F. Kennedy e namorado da cantora Giulia Be, contou em seu perfil no Instagram sua experiência na linha de frente na Guerra da Ucrânia e afirmou que estava disposto a morrer.
O jovem compartilhou uma foto em que aparece com uniforme militar e explicou seus motivos para integrar ao exército: "Eu sabia que essa história viria a tona, então eu quero contar minha parte primeiro, para tirar o melhor proveito dela e encorajar outras pessoas. Como muitas pessoas, fiquei profundamente comovido com o que estava acontecendo na Ucrânia durante o ano passado. Eu queria ajudar. Quando eu ouvi falar sobre a Legião Internacional da Ucrânia, eu fui à embaixada para me alistar no dia seguinte".
Conor pontuou que não queria preocupar sua família e amigos, e somente uma pessoa sabia onde ele estava: "Eu disse a uma pessoa aqui onde eu estava, e disse a uma pessoa lá [no exercito] qual era meu nome real. Eu não queria que minha família ou amigos se preocupassem, e eu não queria ser tratado diferente lá".
"Eu não tinha experiência militar e não era um bom atirador, mas eu conseguia carregar coisas pesadas e aprendia rápido. Eu também estava disposto a morrer lá. Então eles concordaram em me enviar para a frente nordeste", contou sobre a experiência.
Fora da guerra, Kennedy acrescentou que voltaria a atuar na linha de frente: "Meu tempo na Ucrânia não foi longo, mas eu vi muitas coisas e senti muito. Eu gostei de ser um soldado, mais do que eu esperava. É assustador. Mas, a vida é simples, e as recompensas por encontrar coragem e fazer o bem são substanciais. Meus amigos de lá sabem porquê eu tive que voltar para casa. Eu sempre vou dever a elex pelo exemplo. E eu sei que sou sortudo por ter voltado, mas também assumiria todos os ricos novamente".
"Essa guerra, como todas as outras, é horrível. Eu conheci as pessoas mais corajosas. Meus companheiros legionários - que vieram de diferentes países, origens, ideologias - são verdadeiros lutadores da liberdade. Assim como os cidadãos que eu conheci, muitos dos que perderam tudo em sua luta contra a oligarquia e por um sistema democrático. Eles sabem que não é uma guerra entre iguais, é uma revolução", acrescentou.
"Essa guerra vai moldar o destino da democracia neste século. Há mais a dizer sobre sua política e o papel dos governos ocidentais lá. Por enquanto, vou apenas pedir que você ajude da maneira que pode. Junte-se a legião, ajude nas fronteiras ou envie medicamentos. Todo dia, alguém ali sacrifica tudo por uma paz duradoura. Eles não podem agir sozinhos", finalizou.
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