Boca Rosa diz como se descobriu uma pessoa pansexual; entenda o termo
A influenciadora digital Bianca Andrade, ou mais conhecida como Boca Rosa, de 28 anos, voltou a falar sobre sua pansexualidade e confidenciou que se interessa por pessoas sem dar a importância pelo visual.
Em entrevista a jornalista Marília Gabriela, no "Gabi De Frente de Novo", a ex-participante do "BBB 20" (TV Globo) afirmou que se reconhecia bissexual por ficar com homens e mulheres, mas um estudo aprofundado de nomenclaturas a fez entender que é uma pessoa pansexual.
Na verdade, eu fui dar uma entrevista e me perguntaram sobre a minha sexualidade e tal. E aí, eu fui sempre curiosa, né? Muito. Falei: "Bom, acho que sou bissexual, fico com menino se meninas, bissexual". E eu comecei a estudar sobre isso, a ler sobre isso e vi que a pansexualidade não tem a ver com gênero, tem a ver com conexão, com pessoas. Você não se importa tanto com estética.
Boca Rosa
"Eu não me importo nem com o gênero, nem com a aparência. Eu me importo com a conexão. Eu sei que é lindo falar isso, mas de fato comigo foi o que aconteceu. Tanto que se você vê os meus relacionamentos, um não tem nada a ver com o outro", completou.
Ela fez questão de destacar que não se importa com o visual quando está apaixonada. "Eu já namorei com pessoas que: "ah, ele é horrível" e eu achava lindo. Eu falava: "nossa, que delícia de pessoa". Então, por isso eu procurei saber o quê que eu sou, o quê que me atrai", finalizou.
O que é pansexual?
Pansexual é a denominação que abarca quem sente atração física, desejo sexual e amor independentemente de sexo ou identidade de gênero. Confundido com a bissexualidade, que é definida como a atração por mais de um gênero, em geral homem ou mulher, o termo vai além e inclui as pessoas não-binárias — aquelas que não se identificam como gênero feminino, nem masculino.
"A pansexualidade tem a ver com a noção de que o ser humano é livre para transar com quem quiser, não precisa ser homem ou mulher, pode ser trans, não-binário, quem quer que seja", afirma Alexandre Saadeh, coordenador do ambulatório transdisciplinar de identidade de gênero e orientação sexual do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo. "É a caixinha da vez", diz.
O médico acredita que a possibilidade de uma orientação mais fluida é ainda mais determinante no caso dos jovens, porque ainda estão desenvolvendo, amadurecendo e descobrindo a própria sexualidade.
No guarda-chuva da diversidade de gênero e das sexualidades, novas letras chegam à sigla. "As pessoas precisam de um nome para si mesmas. O pertencimento a um grupo, saber que não se está sozinho dá certa tranquilidade", argumenta Sadeeh. Para ele, entretanto, o mais importante é que sexualidade seja vivida de uma maneira livre e integral, a despeito de definições ou sigla.
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