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Corpo de Susana Naspolini será sepultado em Criciúma; cerimônia será aberta

Velório Susana Naspolini - Victor Chapetta /Agnews
Velório Susana Naspolini Imagem: Victor Chapetta /Agnews

De Splash, em São Paulo

27/10/2022 11h07Atualizada em 28/10/2022 09h06

Após o velório no Rio de Janeiro, o corpo da repórter Susana Naspolini foi levado a Criciúma (SC), cidade natal dela. A jornalista morreu na terça-feira, em decorrência de um câncer.

O corpo de Susana será sepultado hoje, às 15h, no Cemitério Municipal de Criciúma. Às 16h, haverá uma celebração presidida por um padre. O sepultamento está marcado para às 18h.

Julia, filha de Susana, compartilhou os detalhes da cerimônia e fez um convite: "Quem puder ir...", escreveu.

Samuel, irmão da repórter, contou em entrevista à Quem que a decisão pela cerimônia no Rio foi da filha única de Susana.

"Minha sobrinha queria fazer algo aqui porque entendia que a mãe tinha muitos amigos, pessoas que prezavam e acompanhavam o trabalho dela, e que era muito importante fazer isso no Rio de Janeiro também", disse.

Segundo Samuel, a TV Globo auxiliou na realização das cerimônias. Ele contou que a irmã gostaria de ser enterrada no mesmo cemitério em que o pai.

"Susana queria ser sepultada no jazigo onde está o meu pai. E foi possível realizar isso em dois tempos".

A cerimônia fúnebre no Rio foi aberta ao público. A família emitiu pedido para que os fãs da jornalista não filmem o caixão.

Velório de Susana Naspolini acontece no Rio de Janeiro

Susana estava internada há mais de uma semana em São Paulo. A jornalista foi diagnosticada com um câncer em fase de metástase no osso da bacia.

Em setembro, ela passou oito dias internada no Rio de Janeiro em virtude de uma infecção e imunidade baixa.

Na semana passada, Julia postou um vídeo também no perfil da mãe explicando a situação, que era considerada gravíssima pelos médicos.

"Ela estava com metástase no osso da bacia, já tinha se espalhado pra medula óssea desde julho. Então, ela vinha com uma quimioterapia mais forte, que fez ela perder o cabelo. Mas a metástase se espalhou por vários outros órgãos, entre eles o fígado. O fígado tá muito comprometido. Ele [o médico] disse que não sabem mais o que fazer, não sabem se tem mais alguma coisa pra ser feita, e o estado dela é muito grave. Eu não sei o que fazer", disse a adolescente, na ocasião.