Quadro de Mondrian não pode ser corrigido após 75 anos de cabeça para baixo
Uma obra de arte do modernista holandês Piet Mondrian está de cabeça para baixo desde que foi exposta pela primeira vez há 75 anos, segundo uma pesquisadora. De acordo com ela, o quadro pode desmanchar caso seja colocado na posição correta.
A obra, intitulada "New York City I", é de 1941 e composta por fitas adesivas amarelas, vermelhas, pretas e azuis. Foi exposta pela primeira vez no Museu de Arte Moderna de Nova York em 1945, mas desde 1980 está no museu alemão Kunstsammlung NRW, em Düsseldorf.
"O espessamento da grade deve estar no topo, como um céu escuro. Uma vez que apontei isso para outros curadores, percebemos que é algo muito óbvio. Eu tenho 100% de certeza que o quadro está de cabeça para baixo", disse a pesquisadora Susanne Meyer-Büser ao jornal britânico The Guardian.
Há vários indicativos de que a obra está na posição errada. Uma pintura a óleo similar feita pelo mesmo artista, "New York City", que está exposta no Centre Pompidou de Paris, exibe o conjunto de linhas mais próximas umas das outras na parte superior da tela.
Uma fotografia tirada no estúdio de Mondrian alguns dias depois da morte do artista, publicada na revista americana Town and Country em 1994, também mostra o mesmo quadro na posição correta: com o conjunto de linhas na parte de cima.
De acordo com Meyer-Büser, corrigir a posição do quadro agora é inviável.
"As fitas adesivas já estão extremamente soltas e penduradas por um fio. Se você virar de cabeça para baixo agora, a gravidade vai puxá-las na outra direção. Agora isso é parte da história do quadro", afirmou a pesquisadora.
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