Assessora de Marília Mendonça sobre dia da morte da cantora: 'Fui julgada'
A assessora de Marília Mendonça, Silvia Colmenero, fez um desabafo hoje sobre a morte da cantora, no dia em que completa um ano do acidente aéreo em Caratinga, em Minas Gerais. Ela lembrou que foi julgada e chamada de "mentirosa" por ter dado, inicialmente, a informação de que a sertaneja havia sobrevivido à queda do avião.
Em um texto divulgado em uma publicação no Instagram, a assessora compartilhou uma foto de uma tatuagem de pássaros e escreveu sobre o dia mais duro da sua vida.
"Há exato um ano, vivi os 40 minutos mais intensos da minha vida. Fui do alívio de ter recebido a notícia que estavam todos bem a mais profunda tristeza com o fato de não ter sobreviventes no acidente. Fui julgada por algumas pessoas, simplesmente por deduzirem que eu havia mentido. Para quem me conhece sabe bem: eu jamais faria isso!", começou ela.
Silvia afirmou que sentiu muita raiva de quem acreditou que ela poderia estar mentindo naquele momento tão difícil. No entanto, ela não deixou se abater e disse que aquelas pessoas não a conheciam para fazer tal afirmação.
"Tive tanta raiva, aí lembrei do f*da-se. Estas pessoas não fazem a menor diferença na minha vida. Essas pessoas não têm ideia da dor que sentíamos naquele momento, e que por muitas vezes ainda nos consome", afirmou.
Passado um ano, a assessora ainda se questiona se toda aquela tragédia aconteceu de verdade, mas, logo em seguida, a realidade traz a confirmação. No desabafo, ela também lamentou da morte do produtor musical Henrique Ribeiro e o tio e assessor pessoal da cantora Abicieli Silveira Dias Filho.
"Um ano, e ainda nos perguntamos se é verdade, e vem a dura realidade, mas tudo bem. Vamos seguindo contornando aqui e ali, 'cuidando' da memória destes três amigos queridos. Bora absorver a lição de que o melhor da vida é viver! Sempre gratos pelas aventuras e descobertas incríveis que vivemos", finalizou ela.
O acidente
No dia 5 de novembro de 2021, uma queda de avião foi registrada por volta das 15h30, em Piedade de Caratinga (MG), a 309 km de Belo Horizonte. No voo, morreram a cantora Marília Mendonça, o produtor Henrique Bahia, o assessor e tio da cantora, Abiceli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Martins de Medeiros e o copiloto Tarciso Pessoa Viana.
O avião estava a 2 km do aeroporto onde iria pousar quando caiu, em um local de difícil acesso.
A aeronave teria atingido o cabo de uma torre de distribuição de energia elétrica antes de cair em um curso d'água, segundo a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), que administra o fornecimento de eletricidade na região. O acidente é investigado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e provocou a interrupção de acesso à energia elétrica para 33 mil pessoas.
O avião saiu de Goiânia com destino ao aeroporto de Caratinga (MG), onde Marília Mendonça faria um show para 8.000 pessoas. O restante da banda fez o trajeto de ônibus e já aguardava pela cantora na cidade.
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