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'Não é desleixo': Ex-paquita rebate críticas após descobrir doença

A ex-paquita Tatiana Maranhão, 45, recebeu diagnóstico de lipedema - Reprodução/Instagram
A ex-paquita Tatiana Maranhão, 45, recebeu diagnóstico de lipedema Imagem: Reprodução/Instagram

De Splash, em São Paulo

06/11/2022 11h39Atualizada em 06/11/2022 11h39

A ex-paquita Tatiana Maranhão, 45, fez um desabafo após ter sido diagnosticada com lipedema, uma doença vascular crônica que provoca inchaço nos braços e pernas. Na publicação, Tatiana disse que passou muito tempo sem conseguir receber um diagnóstico correto e que sempre foi alvo de críticas pelo formato do corpo dela.

"'Você viu como aquela Paquita tá gorda?', 'a Marlene mandou ela embora porque estava acima do peso', 'nossa, ela tá cheia de celulite!', 'Tati, você precisa se amar mais'. Passei a adolescência ouvindo as mais diversas ignorâncias a respeito do meu corpo, fora os olhares tortos de reprovação na praia que me faziam cavar ainda mais o biquíni em protesto - sim, sou dessas! Só que é impossível me tirar do jogo", escreveu ela.

Segundo Tatiana, mesmo com ginástica e alimentação, ela não conseguia resolver o problema. A ex-paquita ainda afirma que passou por uma dezena de médicos, que nunca realizaram o diagnóstico correto da doença.

"Mesmo com todas as dificuldades que enfrentei, eu sempre fui mais eu e nunca desisti de mim. Enfim, a verdade é que nunca houve ginástica e alimentação que resolvessem meu problema. Passei por dezenas de médicos das mais diversas especialidades, mas ninguém conseguia me diagnosticar."

Por meio de uma pesquisa na internet, Tatiana diz que conseguiu encontrar um especialista que, agora, deu a ela as respostas que ela buscava há anos.

"Não senhores, não se trata de desleixo ou de falta de força de vontade", explicou ela. "Esse ser de luz está tirando um peso enorme das minhas costas e se Deus quiser vai tirar das minhas coxas também", acrescentou, em tom de brincadeira.

Segundo a SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Cardiovascular), o lipedema acomete a 11% das mulheres. A doença é marcada por fator genético, fazendo com que mulheres da mesma família apresentem o mesmo diagnóstico.