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Rei Charles avisou Andrew que ele não voltará a ser membro real, diz site

O príncipe Charles encara o príncipe Andrew com a rainha Elizabeth no centro - Max Mumby/Indigo/Getty Images
O príncipe Charles encara o príncipe Andrew com a rainha Elizabeth no centro Imagem: Max Mumby/Indigo/Getty Images

Colaboração para Splash, no Rio de Janeiro

06/11/2022 20h23

Antes mesmo da morte da mãe, rainha Elizabeth 2ª, e ser proclamado rei, Charles se encontrou em uma reunião secreta com o príncipe Andrew para conversar sobre a possibilidade da retomada da vida pública do irmão. O então príncipe disse que ele nunca voltará a ocupar a posição como membro real da família britânica.

De acordo com o jornal Daily Mail, Andrew acreditava que havia um "caminho de volta" para o seu antigo papel na realeza, mesmo após os escândalos que se envolveu em razão da sua associação com o pedófilo condenado Jeffrey Epstein (1953-2019).

Em uma reunião que aconteceu na Escócia, Andrew teria sido pego de surpresa. De acordo com fontes, os seus planos foram totalmente frustrados no encontro com o irmão mais velho, descrito como "emocional e carregado". "Ele saiu da reunião abalado e ainda está em choque. Ele está totalmente desamparado, perdido e muito deprimido. Por mais ingênuo que possa parecer, ele sempre teve esperanças de recuperar sua posição como membro da realeza", disse a fonte.

Andrew acredita que "ainda pode ser de valor" como membro trabalhador da família real britânica. No entanto, o então príncipe foi direto na colocação com o irmão. "Charles disse a ele que ele pode sair e ter uma vida boa e agradável, mas que sua vida pública como realeza havia acabado", destacou a fonte.

Após a morte da rainha Elizabeth, o status de Andrew também foi diminuído. "Andrew era extremamente próximo da rainha e tentou muitas vezes levantar a questão de seu retorno à vida pública com ela (...) Eles eram muito próximos e tinham um relacionamento caloroso e amoroso", disse a fonte.

Porém, quando se tratava sobre o retorno dos títulos reais, a rainha desconversava: "Em algumas ocasiões, ela dizia coisas levemente conciliatórias, mas na maioria das vezes mudava de assunto imediatamente para evitar falar sobre isso".

Agora, Andrew está sendo consolado pela ex-esposa Sarah Ferguson e suas filhas, as princesas Beatrice e Eugenie. Elas teriam realizado uma reunião com o rei para expressar preocupação com o bem-estar do pai e na defesa do seu retorno. Porém, fontes afirmam que há pouca simpatia do príncipe William ou da rainha consorte Camilla, que ambos apoiam firmemente a decisão de Charles.

Andrew foi destituído dos seus títulos reais, a pedido da rainha Elizabeth 2ª, em janeiro, depois de perder uma ação civil nos Estados Unidos movida por Virginia Giuffre, que alegou ter sido forçada a fazer sexo e agredida pelo príncipe na década de 2000, quando tinha 17 anos.

Ele nega as acusações de abuso e violência sexual que recebeu da advogada. Andrew e Virginia chegaram a um acordo de £ 12 milhões de libras (R$ 69,1 milhões) em fevereiro para dar um fim no caso.