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Alexandre Frota diz que não vai 'comemorar' morte de Guilherme de Pádua

O deputado federal Alexandre Frota - Cleia Viana/ Câmara dos Deputados
O deputado federal Alexandre Frota Imagem: Cleia Viana/ Câmara dos Deputados

Colaboração para Splash

07/11/2022 11h22

O ator e deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) usou o Twitter para se manifestar sobre a morte de Guilherme de Pádua, assassino de Daniella Perez. O ex-ator e pastor batista faleceu ontem aos 53 anos, vítima de um infarto.

"Não irei comemorar a morte do assassino bolsonarista da Dani, o Guilherme de Pádua. Ele tinha que ficar vivo até os 100 anos para se olhar todo dia no espelho e saber que ele é um assassino. Nada mais", escreveu.

Frota e Guilherme se conheceram quando o deputado federal entrou para o elenco da peça de teatro "Blue Jeans". Em entrevista a Splash, em julho deste ano, ele contou que o ator não era de fácil convívio. "Ele sempre foi meio confuso, arrumava confusão e discutia com os atores. Ele não tinha uma convivência sadia nem legal com ninguém, mas a gente passava por cima, porque o espetáculo estava fazendo muito sucesso."

O deputado federal também foi um dos personagens ouvidos na série documental "Pacto Brutal - O Assassinato de Daniella Perez", que traz depoimentos de diferentes pessoas relacionadas ao caso, exceto do assassino e de sua cúmplice, Paula Peixoto (à época, Paula Thomaz). Na época do crime, ele era amigo do ator Raul Gazolla, viúvo de Daniella Perez.

Além disso, o personagem Bira, vivido por Pádua na novela "De Corpo e Alma", havia sido escrito para Frota. Segundo é exposto na própria produção da HBO Max, o ator e deputado federal não pôde participar do folhetim e o papel foi entregue ao ator que, pouco tempo depois, mataria Daniella Perez.

A Splash, Frota recordou o fato e lamentou: "Sempre falo para as pessoas: se eu tivesse feito a novela, a história teria sido diferente."

"Daniella estaria viva e nada disso teria acontecido. Infelizmente, vários fatos ocorreram e o Guilherme acabou fazendo esse personagem e cometendo esse crime brutal, esse assassinato que até hoje não dá para aceitar."