Prima de Daniella Perez rebate viúva de Guilherme de Pádua: 'Quer aparecer'
Barbara Ferrante, prima de Daniella Perez, usou as redes sociais para mandar um recado a Juliana Lacerda, viúva de Guilherme de Pádua. O ex-ator e pastor batista faleceu na noite do último domingo (6), aos 53 anos, vítima de um infarto.
Segundo Barbara, Juliana publicou um vídeo insinuando que Daniella foi amante de seu marido — o perfil da viúva no Instagram é fechado. A prima da atriz afirmou que o post "extrapolou todos os limites".
"Ela [Juliana] enterrou o marido dela às duas da tarde. Às cinco, ela estava postando um vídeo de um cara, uma produção que eles fizeram, não sei se um ator, amigo, familiar, fiel da igreja, não me importa quem seja, mas uma pessoa que se dignou a fazer esse papel ridículo de vir a público falar mentiras, acusar uma vítima que foi esfaqueada da maneira que ela foi, que perdeu a vida aos 22 anos, destruindo uma família inteira, os sonhos dela, destruindo tudo que ela poderia ter sido, por covardia de um casal doido, psicopata, sem o menor senso de nada", afirmou Barbara.
"Pois bem. Hoje ela posta esse vídeo, querendo dizer que a Dani tinha um caso com ele. Não, Juliana! O seu marido nunca teve um caso com a minha prima. Ele quis, claro, mas ela jamais teria, mesmo que ela não fosse completamente apaixonada pelo Raul [Gazolla]. Mas a Dani era apaixonada pelo Raul. […] Então, Juliana, não, ela nunca teve um caso. E, sim, Juliana, o seu marido matou a minha prima. Não foi só a Paula Peixoto, foram os dois. Juntos. Juntinhos. O seu marido pegou a minha prima e emboscou ela, deu um soco na cara dela, que quebrou o maxilar, pegou ela desmaiada e jogou em um carro. Ele sabe exatamente o que ele ia fazer. Tem 500 testemunhas. Então, Juliana, você presta muita atenção no que você fala", continuou.
A prima de Daniella ainda reforçou que sentiu alívio com a morte de Guilherme — ontem, ela fez uma publicação "celebrando" a notícia.
Guilherme de Pádua nasceu em Belo Horizonte, em Minas Gerais, e se mudou para o Rio de Janeiro no final dos anos 1980. Em 1992, Pádua interpretou o motorista Bira na novela "De Corpo e Alma" (TV Globo) e conheceu Daniella Perez, filha da escritora Gloria Perez. Na véspera da virada do ano, ele acabou chocando o país ao matar a filha da escritora e foi condenado a 19 anos de prisão pelo crime.
Confira o pronunciamento de Barbara Ferrante na íntegra:
Quem me conhece sabe o quanto eu detesto falar, o quanto eu tenho dificuldade com isso, mas hoje, realmente, extrapolou todos os limites e eu vim aqui. Na véspera do documentário ["Pacto Brutal: O assassinato de Daniella Perez"] ser lançado, na semana, Juliana Lacerda, mulher do assassino, postou um vídeo dizendo que ele era inocente, que ele não tinha matado a Dani. Logo em seguida, ela apagou, mas ela chegou a dizer isso.
Hoje, ela enterrou o marido dela às duas da tarde. Às cinco, ela estava postando um vídeo de um cara, uma produção que eles fizeram, não sei se um ator, amigo, familiar, fiel da igreja, não me importa quem seja, mas uma pessoa que se dignou a fazer esse papel ridículo de vir a público falar mentiras, acusar uma vítima que foi esfaqueada da maneira que ela foi, que perdeu a vida aos 22 anos, destruindo uma família inteira, os sonhos dela, destruindo tudo que ela poderia ter sido, por covardia de um casal doido, psicopata, sem o menor senso de nada.
Pois bem. Hoje ela posta esse vídeo, querendo dizer que a Dani tinha um caso com ele. Não, Juliana! O seu marido nunca teve um caso com a minha prima. Ele quis, claro, mas ela jamais teria, mesmo que ela não fosse completamente apaixonada pelo Raul [Gazolla]. Mas a Dani era apaixonada pelo Raul, eu estive com ela no Natal e no dia 26, assistindo o ensaio da peça deles e a Dani queria engravidar, queria ter filhos, construir a família dela, ela estava muito feliz, muito plena.
Então, Juliana, não, ela nunca teve um caso. E, sim, Juliana, o seu marido matou a minha prima. Não foi só a Paula Peixoto, foram os dois. Juntos. Juntinhos. O seu marido pegou a minha prima e emboscou ela, deu um soco na cara dela, que quebrou o maxilar, pegou ela desmaiada e jogou em um carro. Ele sabe exatamente o que ele ia fazer. Tem 500 testemunhas. Então, Juliana, você presta muita atenção no que você fala.
Vá chorar seu luto, vá ficar em paz, mas deixa a gente em paz. Se você quer aparecer, eu não sei, se quer botar seu marido de santo, não sei. Eu sei que o discurso dele era o mesmo da Paula Peixoto, ela também se faz de inocente, injustiçada, que ela ficou com a culpa dele, os dois se criaram assim. E é por isso que quando as pessoas me falavam de arrependimento, de perdão, eu sempre bati na mesma tecla: quem se arrepende, confessa. Quem se arrepende, conta onde está a arma, Juliana. Quem se arrepende, conta o que fez com o dinheiro, com a aliança. Quem se arrepende não abre mão de um filho, a ponto de deixar o atual marido da outra adotar. Você deixaria o seu filho ser adotado por um assassino? Isso fala por si.
Isso é ser homem de Deus? Não, isso não é ser um homem de Deus. Um homem de Deus ele luta por um filho até o fim, não mata.
Você me desculpa, Juliana, mas o teu marido era um cafajeste. Ele nunca deixou de ser. Ele correu para a igreja porque foi o único público que ele arranjou, e infelizmente ainda existe igreja que aceita, porque tem muita igreja séria que não aceita. Quer se converter, ok, vai assistir o culto e rezar. Mas não vai ser pastor. Para você ser pastor, você tem que ter um grau de evolução, uma história de vida. É lamentável ter que assistir isso hoje.
Eu não comemorei a morte do seu marido, não. Eu fiquei muito aliviada, porque eu não ia ter que encontrar ele, como encontrei a Paula Peixoto. Achei que eu ia morrer, passando mal. Agora, saber que ele não viria mais a público com suas mentiras, sim, me deu um alívio. E assistir você fazendo esse papelão, você vindo mais uma vez machucar a família da vítima. O seu marido tirou a vida dela e você aí, fazendo esse papelão por ele? Vá ver as provas, vá ler o processo. Está tudo provado.
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