Aaron Carter disse que não queria que suas memórias fossem publicadas
Antes de ser encontrado morto no sábado passado, aos 34 anos, Aaron Carter disse que não gostaria de ver suas memórias publicadas. Em entrevista ao Page Six, representantes do artista afirmaram que ele tentou impedir que a editora publicasse o livro.
"Aaron, no meio [do trabalho com o livro], disse: 'Eu não quero nada com isso' e parou, então o fato de a editora estar dizendo que é sinal verde, não é. Isso é contra a vontade de Aaron", destacou seu assessor.
Na última semana, foram divulgados trechos do polêmico material. Intitulado "Aaron Carter: An Incomplete Story of an Incomplete Life" (ou "Aaron Carter: uma história incompleta de uma vida incompleta" em tradução direta), o livro tem previsão de ser lançado na próxima terça-feira.
Nas memórias, há uma passagem problemática que trata sobre a relação entre Michael Jackson e o músico. Nela, o irmão de Nick Carter - integrante do Backstreet Boys - alega que, após uma festa, supostamente encontrou o rei do pop parado em frente à sua cama apenas de "cueca apertada branca".
Mas essa não é a única polêmica do livro. Aaron Carter também conta sobre seu caso amoroso com Hilary Duff, afirmando que ela perdeu sua virgindade com ele, quando ela tinha 13 anos. A famosa até chegou a rebater a situação, culpabilizando a editora pela espetacularização em torno da tragédia do cantor.
"É realmente triste que, uma semana após a morte de Aaron, haja uma editora que parece estar lançando um livro de forma imprudente para capitalizar essa tragédia sem tomar as devidas precauções. Diluir a história de vida de Aaron para o que parece ser uma isca de cliques não verificada para lucro é nojento", reforçou.
Os representantes de Aaron Carter agradeceram o posicionamento da estrela e salientaram que a família deveria decidir os próximos rumos. "Este é um momento de luto e reflexão, não de dinheiro impiedoso e busca de atenção. Pedimos às partes responsáveis
Em entrevista ao Page Six, o editor do livro de memórias do artista, Andy Symonds, confessou que manterá sua posição, destacando que o famoso queria que ele contasse sua história. Na conversa, ainda disse que algumas pessoas não gostariam que algumas das histórias do cantor viessem à tona.
"Sua vida estava longe de ser bonita. Aaron tinha o direito - como todos nós - de contar sua história. Além de ser catártico para ele, Aaron esperava que este livro ajudasse outras pessoas que lutam contra o vício e a doença mental. Espero e acredito que fará isso", finalizou.
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