'Alma Gêmea': Priscila Fantin e Flávia Alessandra lembram papéis icônicos
Priscila Fantin e Bruno Lopes bateram um divertido papo com Otaviano Costa no "OtaLab" desta semana. O casal de atores está rodando o país com a peça "Precisamos falar de amor sem dizer eu te amo", mas foi surpreendido por uma participação especial: Flávia Alessandra, que apareceu de surpresa para recordar com Priscila a dobradinha que fizeram na novela "Alma Gêmea", em 2005.
Na trama de Walcyr Carrasco, Priscila era a mocinha Serena, e Flávia, a vilã Cristina. Ao rever a amiga, Priscila disse ter ficado "toda arrepiada".
A Flavinha foi uma que me ensinou tanto, tanto. Obrigada pelos ensinamentos! Eu [me lembro de estar] em cena, crua, te perguntando: 'como é que dá tapa na cara'?
Para Flávia, a escalação de Priscila como Serena foi um grande achado de Walcyr e do diretor da novela, Jorge Fernando. "'Alma Gêmea' também foi desafiadora para mim, Cristina foi a minha primeira vilã. E dei sorte de encontrar uma mocinha como você", disse.
Priscila tinha uma inocência, uma pureza, que vinha de estar crua na profissão, que a Serena também tinha. Foi uma sacada muito incrível ter você como a nossa Serena.
"A Cristina foi icônica. Quem não lembra de Cristina? Uma das personagens mais fortes da TV brasileira", devolveu o elogio Priscila. "Sem a força da Cristina para fazer o contraponto, a Serena não seria a mesma".
Sobre Jade Picon: 'Não vou jogar pedra'
No programa do UOL, Priscila recordou o próprio início de carreira para sair em defesa de estreantes na profissão, como a influenciadora Jade Picon, que tem enfrentado críticas por seu papel em "Travessia".
Para a atriz, hoje com 39 anos, criticar é sempre mais fácil do que se arriscar. Foi o que aconteceu com ela aos 16 anos, quando estreou na TV como a Tati de "Malhação", em 1999. Em comparação com os dias atuais, há duas décadas as coisas eram mais simples.
Quando comecei, a TV era soberana. A gente sabia o que os artistas diziam e faziam pelas revistas, que saíam de 15 em 15 dias. Esse burburinho do público não chegava na gente.
"Eu trabalhava como modelo em Belo Horizonte, fiz um teste para uma fala e deu certo, fui ser a Tati da 'Malhação'", lembra. "Nunca me vi nesse lugar de atriz de TV, não era algo que almejava, mas achava que era um convite grandioso e não poderia negar", disse.
Priscila recordou também que teve muita orientação, inclusive de colegas experientes, em seus primeiros trabalhos como atriz. Por isso, ela recomenda que os críticos sejam menos impiedosos com os artistas novatos, como Jade Picon.
Às vezes acontece uma conjunção de coisas. É a vida, o universo, talento, dom? Acontece, não dá pra jogar pedra. Eu não estou em posição de julgar ninguém.
'A gente gosta muito de motel'
No "OtaLab", Priscila Fantin e Bruno Lopes também falaram sobre a sua intimidade. Em sua participação, o colunista de UOL Lucas Pasin fez uma pergunta exatamente sobre isso.
"Eu li numa entrevista que vocês fazem sexo todos os dias e gostam de conhecer motéis. Quais vocês indicam pra gente?", brincou Lucas. Bruno se apressou para confirmar a informação:
A gente gosta muito de motel. Apimenta a relação, é divertido demais. Tem piscina, sauna, pole dance, algema, chicote, o que for. A gente entra em outro espírito quando está lá.
Já Priscila foi mais discreta. "A gente não vai tanto quanto gostaria, são momentos pontuais, para ser diferente. Em vez de ir ao cinema, vamos ao motel. Mas não é tão recorrente", esclareceu.
'Aos 16, não estava preparada para a fama nacional'
No início da entrevista com Ota, Priscila lembrou como foi viver o turbilhão da fama repentina ainda na adolsecência. Distante da TV convencional desde 2016, hoje ela se dedica a trabalhos que ocupem menos o seu tempo.
Nem sempre foi assim. "Dos 16 aos 28 anos eu vivia praticamente em função do trabalho. Desde então, comecei a me reorganizar e ter mais propriedade sobre mim mesma", explicou. O impacto do sucesso foi muito forte sobre ela.
Aos 16 anos eu não estava preparada para viver essa experiencia de ter um reconhecimento nacional, as demandas que uma pessoa famosa tem. De sair na rua e estar a serviço da expectativa das pessoas.
"Isso me tomou um lugar interno que depois eu precisei reconstruir", acrescentou. Esse processo a fez recusar alguns convites para retornar à TV nos últimos anos. "Os convites que chegaram eram para coisas mais longas, que não condizia com as minhas necessidades nesse momento", disse.
OtaLab
O "OtaLab", o programa de internet que parece TV, vai ao ar toda terça-feira, às 11h, e pode ser acompanhado pelos canais do Splash no YouTube, Twitter e Facebook. Você pode assistir a toda a programação do Canal UOL aqui.
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