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Karol diz que Militão não a deixava trabalhar e não ajudava financeiramente

Karoline Lima e Éder Militão foram casados - Reprodução/Instagram
Karoline Lima e Éder Militão foram casados Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para Splash, em Maceió

23/11/2022 11h13

A influenciadora digital Karoline Lima, ex-esposa do jogador de futebol Éder Militão, disse que precisou parar de trabalhar devido ao relacionamento com o atleta, que se "incomodava" com sua profissão. Entretanto, segundo ela, o futebolista não queria ajudá-la financeiramente.

A revelação foi feita por Karoline durante participação no podcast "PodCats", ao ser questionada em que momento ela percebeu que o casamento deixou de ser uma relação amorosa e se tornou tóxico.

Segundo contou, ela sempre prezou pelo trabalho e pela independência financeira, mas ao se envolver com Militão, precisou deixar de lado o trabalho para se adequar ao mundo do então companheiro.

"O trabalho é uma coisa que eu amo. Eu nunca dependi de ninguém", iniciou para, em seguida, destacar que começou a perceber que havia algo de errado "quando ser eu, ganhar o meu dinheiro, os meus sonhos, os meus objetivos, tinham que ficar em segundo, terceiro, quarto plano, porque o primeiro tinha que ser os deles".

"Então para mim quando eu tive que me colocar em terceiro, quarto plano, e eu tive que mudar, ser outra pessoa, para agradar ele, o empresário dele, os amigos dele, as pessoas daquele meio. Eu não podia mais ser eu", afirmou.

Karoline contou que quando mudou para a Europa para morar ao lado de Éder Militão ela foi estereotipada e passaram a ditar a forma como devia se vestir. A influenciadora destacou que, "por um momento, ainda entendi que precisa daquilo porque estava entrando em outra fase". Porém, "quando caiu a ficha eu já estava perdida, já nem sabia mais quem eu era de verdade".

Para "voltar" a ser quem era, a famosa ponderou que precisou que seus familiares e sua amiga Priscila fossem para a Europa ficar ao seu lado. Inicialmente, foi Priscila quem viajou, entretanto, devido ao fato de não trabalhar, ela não tinha condições de custear a viagem e os gastos da amiga, e pediu a ajuda de Militão, que teria se recusado.

"A Priscila foi antes da Cecília [filha do casal] nascer, porque eu estava muito mal. Estava depressiva. Cheguei a tomar antidepressivo na gravidez. Estava insustentável. Era muita coisa que eu estava passando, eram muitos traumas, muitas situações que eu não podia lidar. Eu fiquei tipo: 'cara, estou muito sozinha, eu preciso de alguém, preciso de companhia'", contou.

"E como eu não podia trabalhar, eu pedi para que a minha amiga fosse para lá, a Pri. Aí ele [Militão] falou: 'não, se você quer chamar sua amiga, você que pague, você que dê conta. Eu falei: 'ué, a conta não fecha'. Não quer que eu trabalhe, não quer que eu tenha meu dinheiro e quer que eu pague tudo! Mas paguei, dei um jeito, e minha amiga foi para lá. E quando ela chegou ela me ajudava, me dava conselho, e muitas coisas que passei só não foram piores porque ela estava lá. E foi ali que eu percebi: 'caraca, aquilo ali [o casamento] estava tóxico demais, não podia mais ser e eu precisava voltar", completou.