Rainha Elizabeth 2ª não tinha arrependimentos antes de morrer, diz livro
Quase três meses após a morte da rainha Elizabeth 2ª, novas informações sobre os últimos dias de vida da monarca inglesa vieram à tona.
Segundo trechos do livro "Elizabeth: An Intimate Portrait" ("Elizabeth: Um Retrato íntimo", em tradução livre), escrito por Gyles Brandreth, a rainha já sabia que estava em seus dias finais e "não guardava nenhum arrependimento". As informações foram divulgadas pelo site Daily Mail.
Segundo a obra, Elizabeth "fez as pazes com a morte" ao chamar o reverendo Dr. Ian Greenshields à Balmoral no fim de semana antes de morrer.
"A verdade é que a Sua Majestade sempre soube que seu tempo restante era limitado. Ela aceitou tudo isso com toda a graça esperada", escreve Brandreth.
"Sua fé era tudo para ela. Ela me disse que não se arrependia de nada que havia feito", continua o autor, referindo-se ao último final de semana que passou com a monarca em Balmoral.
O livro ainda relata que a Elizabeth lutava em segredo contra um tipo raro de câncer na medula óssea.
"Ouvi dizer que a rainha tinha uma forma de mieloma — câncer de medula óssea —, o que explicaria seu cansaço, perda de peso e aqueles 'problemas de mobilidade' sobre os quais sempre nos contavam durante o último ano de sua vida", afirma um parágrafo da obra.
"O sintoma mais comum do mieloma é a dor óssea, principalmente na pelve e na região lombar. O mieloma múltiplo é uma doença que costuma afetar os idosos. Atualmente, não há cura conhecida, mas o tratamento pode reduzir a gravidade dos sintomas, prolongando a sobrevida do paciente em meses ou de dois a três anos", acrescenta Brandeth.
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