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Leilane Neubarth critica Constantino após foto de neto: 'Você é podre'

Leilane Neubarth critica Rodrigo Constantino  - Reprodução
Leilane Neubarth critica Rodrigo Constantino Imagem: Reprodução

De Splash, em São Paulo

27/11/2022 17h20Atualizada em 28/11/2022 09h57

A jornalista Leilane Neubarth rebateu um comentário feito por Rodrigo Constantino no Twitter após ele criticar uma foto que ela havia publicado do neto, de 7 anos. Na mensagem, Constantino chamava Leilane de "irresponsável".

Na publicação, Constantino compartilhou um tuíte de Leilane em que ela mostrava a foto do neto utilizando um boné com o escrito CPX, uma sigla que faz menção à palavra Complexo, como são chamados conjuntos de favelas no Rio de Janeiro.

"A nova geração em ação. Meu neto Francisco no time do Complexo", dizia ela.

Ao compartilhar a imagem, Constantino escreveu: "Vovó é uma esquerdista caviar irresponsável que não mede esforços para lacrar, mas eu prefiro esconder o rosto dessa pobre criança."

A jornalista por sua vez rebateu a crítica de Constantino. "Você é muito baixo! Eu achava que você era apenas fanático e grosseiro, mas você é podre!", disse ela.

"Podre é colocar sigla de bandido no netinho inocente pra lacrar", respondeu ele.

Leilane recebeu o apoio de colegas jornalistas como Míriam Leitão, Natuza Nery, Arthur Dapieve, André Trigueiro, Renata Lo Prete e Marcelo Lins.

"Obrigada aos amigos, aos conhecidos e a todos que simplesmente reconhecem a covardia e a crueldade de quem ataca uma criança inocente. Agradeço pelo carinho e solidariedade! Como diria nosso poeta gaúcho: Eles passarão e nós passarinho", escreveu ela.

A simplificação "CPX" não tem qualquer relação com o crime organizado. Ela é usada pelos moradores dos locais, pela Polícia e pelo governo — a sigla também aparece na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2023 do estado do Rio.

A abreviação chamou atenção durante a campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que compareceu ao Complexo do Alemão utilizando um boné com a sigla.

O item foi atacado por apoiadores do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais, que disseram que o acrônimo é de uma gíria de grupos criminosos, o que não é verdade.