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Processo, pensão: qual é a treta entre Karoline Lima e Éder Militão?

Karoline Lima e Éder Militão: de namoro a gravidez e processo - Reprodução/Instagram
Karoline Lima e Éder Militão: de namoro a gravidez e processo Imagem: Reprodução/Instagram

De Splash, em São Paulo

28/11/2022 11h16

Karoline Lima, de 26 anos, não quer mais se sentir abalada por críticas na internet. Depois de todo o turbilhão pelo qual passou no último ano, a mãe de Cecília diz que está se permitindo viver.

O turbilhão, que envolve uma separação, o nascimento da filha e o retorno para o Brasil, além de um processo na Justiça, tem relação com Éder Militão, 24 anos, zagueiro do Real Madrid e da Seleção Brasileira que está na Copa do Mundo. Mas como o ex-casal chegou a brigar na Justiça em meio ao nascimento da filha?

Toda a história durou pouco mais de um ano. Karol e Éder Militão assumiram o namoro em julho do ano passado, um mês após começarem a se relacionar. Influenciadora do ramo de beleza, ela acumula hoje 3,5 milhoes de seguidores no Instagram.

Durante o namoro, Karol rebateu haters e comentários ofensivos, de falas racistas a outras que a chamavam de "interesseira" pelo status do jogador.

"O julgamento maldoso machuca, dói. E sabe o que é mais doloroso? A publicação incita comentários e julgamentos racistas, preconceituosos, que tentam a todo custo nos desmerecer, nos invalidar. Precisamos de mais amor, de mais respeito ao próximo e não de invalidação da vida alheia", escreveu, na época, após uma publicação de Milton Neves.

Gravidez

O anúncio da gravidez veio em dezembro do ano passado, e o momento parecia feliz. Na ocasião, Karol já vinha fazendo sucesso nas redes ao narrar algumas partidas do Real Madrid, de forma bem-humorada e descontraída.

As desavenças começaram a aparecer na reta final da gravidez, em meados de junho deste ano, quando Karoline passou a desabafar sobre o relacionamento na internet.

Ela afirmava que, enquanto estava na Espanha, onde o então casal residia, ele estava "nas melhores baladas de Miami". Naquela ocasião, durante as férias, Éder também passou pelo Brasil antes de voltar à Europa, onde ela permaneceu durante todo o tempo.

"Vocês perguntaram onde é que eu tô, cadê você, não sei o quê... Eu estou em Madri, como vocês podem ver pelo papel de parede feio. E sobre o Éder, que vocês me perguntaram muito também, você encontra ele nas melhores baladas de Miami", disse em um vídeo apagado logo em seguida.

O processo

Éder voltou para casa no final de junho, e eles pareciam ter encontrado entendimento.

"Agora temos Cecília para vir ao mundo, outras responsabilidades. Temos que amadurecer e pensar nela como primeiro lugar de tudo como sempre falei para vocês. Espero que tenha servido de aprendizado para ele. Não estou muito boa com ele, mas estamos aí", compartilhou, nos Stories.

No entanto, a situação ainda iria piorar. No dia 30 de junho, foi protocolado o processo em que Militão pedia R$ 45 mil de indenização de Karol, do Google e do Facebook por danos morais, sem que ela soubesse. Ele alegava que Karoline havia incitado outros internautas a ofendê-lo. Cecília nasceu cerca de uma semana depois, no dia 10 de julho.

Quando a menina nasceu, os dois já haviam anunciado o término, quatro dias antes.

"Depois que ele voltou de viagem eu procurei ele, tentei resolver as coisas, tentei me acertar, tentei continuar, mas chegou num ponto que eu vi que realmente não vai rolar como relacionamento amoroso e decidi terminar", compartilhou, no dia 6.

"Acredito que foi a melhor decisão que no momento pede, então é isso. A gente sempre vai ter um elo que é a Cecília e a Cecília sempre vai ser prioridade na nossa vida e é o que importa."

Karol - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Karoline Lima e a filha Cecília
Imagem: Reprodução/Instagram

O processo veio a público em setembro, e Karoline afirmou ter ficado "consternada e impactada" ao saber da ação, em que o jogador também tentava impedir que a ex-namorada publicasse sobre ele nas redes sociais. O UOL Esporte confirmou que a juíza Eliana Adorno de Toledo Tavares negou o pedido duas vezes.

"A Karol não sabia de absolutamente nada, soubemos pela imprensa. Era algo que realmente não esperávamos. A Karol ainda está consternada, não quer aparecer ou se manifestar no momento. Ela não foi devidamente citada, a citação foi enviada para a casa do Éder no Brasil. Ela ainda está absorvendo tudo, mas já estamos empenhados preparando nossa defesa", disse a advogada.

Uma audiência de conciliação foi marcada para fevereiro de 2023.

Novo processo

Em outubro, foi divulgado um novo processo de Militão contra Karol. Ele alegou ter sido "pego de surpresa" pela gravidez, e ofereceu R$ 6.060 a título de pensão para a filha, Cecília. Segundo o jornal Extra, Militão tem contrato de 6 milhões de euros (o equivalente a R$ 30 milhões) por ano até 2025.

"A Karol estava negociando extrajudicialmente a pensão da Cecília com o Éder. A Karol não tinha nem ao menos envolvido a assessoria jurídica e não queria essa exposição. Agora precisamos entender o processo, estudar o caso. Ainda não temos acesso, nem recebemos qualquer tipo de citação", disse a advogada Gabriella Garcia, a Splash.

Em novembro, os dois chegaram a um acordo a respeito do valor.

"Conheci a advogada dele, aquela de todo aquele negócio. Contei a história de tudo o que aconteceu. Ela é um amor e graças a Deus a gente se resolveu. Sempre foi o que eu quis, eu queria ter paz e resolver isso tudo, eu estava cansada de confusão. Deu tudo certo, chegamos a um acordo onde ambas as partes estavam confortáveis. Estou muito feliz, de coração. Era só o que estava precisando na minha vida, um pouco de sossego", desabafou a influenciadora.

Neste período, Karol voltou para o Brasil, onde mora com a filha, e a situação parece ter acalmado, momentaneamente.

"Eu já passei por tanta coisa sozinha, tive que amadurecer na marra, na coragem. Quis tanto estar vivendo o oposto do que vivo hoje, que entendo que a vida passa rápido demais para a gente se prender a algumas coisas", desabafou, em publicações feitas recentemente.

"Eu tive depressão, tomei remédio para conseguir pelo menos dormir, porque se livrar da tristeza era impossível. Eu dormia e acordava rezando para me sentir pelo menos confiante de que tudo ia melhorar, para que assim eu pudesse ter esperança de algo."