Deborah Secco pede respeito e diz acordar 7h para assistir aos jogos

Uma das grandes novidades da TV Globo para comentar os jogos da Copa do Mundo do Qatar, a atriz Deborah Secco, de 43 anos, contou como se prepara antes de entrar ao vivo no programa "Tá no Ar" (SporTV) e disse que acorda às 7h para não perder nenhum jogo.

Em entrevista ao podcast "Isso é Fantástico", Secco afirmou que se surpreendeu com o convite da Globo para comentar os jogos, admitiu que não entende tecnicamente de futebol, mas destacou ser apaixonada pelo esporte, ama acompanhar as partidas e entende "como torcedora".

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"Eu sou uma pessoa muito comprometida com tudo que eu topo fazer e recebi esse convite com muita surpresa. Jamais me imaginei nesse lugar, mas também acho que qualquer lugar que para mim não é confortável, esses são os que mais me interessam. Os lugares onde minha barriga vai revirar, onde meu coração vai bater diferente, onde eu vou ter que me redescobrir, me testar, me colocar vulnerável. Eu não sou uma pessoa que entende tecnicamente de futebol, mas eu sou uma apaixonada pela seleção, adoro assistir futebol e entendo como torcedora", declarou.

A atriz afirmou "ocupar esse lugar" no "Tá na Copa" com "responsabilidade", busca se informar e assistir sobre aquilo que está comentando.

"Eu assisto todos os jogos, acordo 7h, colho diferentes opiniões e me coloco no meu lugar de leiga, de apaixonada por futebol", garantiu.

Respeito

Deborah Secco se tornou o grande assunto da cobertura da TV Globo na Copa do Mundo do Qatar em razão de seus looks ousados para comentar os jogos no programa "Tá na Copa" (SporTV).

Na ocasião, a artista usou uma camisa azul-marinho da emissora recortada, no estilo cropeed, e uma calca cáqui utilitária, cheia de bolsos laterais, e tanga da mesma cor aparecendo.

Nas redes sociais, Secco dividiu opiniões, com críticas e elogios ao look. Outros passaram a sexualizar a famosa, que exigiu respeito, independente da roupa que usar.

Ao "Isso é Fantástico", Deborah Secco destacou que uma mulher "não é feita pela roupa" que usa e apontou o patriarcado como responsável pela hipersexualização do corpo feminino.

"O que vale ressaltar é que a hipersexualização da mulher, ela não é feita pela roupa e, sim, pelo patriarcado. Não é uma roupa que hipersexualiza e, sim, o olhar do patriarcado sobre mim. Independentemente da roupa que eu uso, eu não posso ser sexualizada. Eu tenho que ser respeitada. E é por isso que a gente tem que brigar. Não mudar a nossa roupa ou como a gente se comporta ou o que a gente fala. É como olham para a gente", concluiu.