Daniel Cady diz que filho com Ivete sofreu bullying por dieta restrita
Colaboração para Splash, no Rio de Janeiro
30/11/2022 16h29
O nutricionista Daniel Cady, 37, explicou que seu filho primogênito, Marcelo, sofreu bullying devido à alimentação saudável. O marido de Ivete Sangalo, 50, revelou que o filho começou a comer alimentos que não estava acostumado, motivado pelos colegas de escola.
"Criei ele em uma bolha, comendo de tudo muito saudável. Porque lá em casa, eu que faço as compras e organizo o rango todo. Não entrava nada em casa com muito açúcar ou muito sal. Ele comia superbem e eu me orgulhava disso", explicou o nutricionista, em entrevista ao "The Noite".
"Chegou uma hora que ele falou: 'Meu pai, quero levar coisa de pacotinho. Quero abrir'. Já estava rolando um bullying de: 'Olha o macaquinho, que só come banana'. A gente precisa ter flexibilidade e essa visão mais acolhedora", lamentou Daniel, explicando que o filho o ajudou a abrir a cabeça com relação a uma dieta não tão restrita.
Cady ainda recordou um momento engraçado que viveu com o primogênito. "Levei ele para um aniversário, ele correndo, brincando. Dormiu no carro. Quando cheguei em casa, carreguei para o elevador e começou a cair um monte de brigadeiro e casadinho do bolso. Caiu a ficha de que eu estava privando-o demais. Toda privação vai gerar, lá na frente, uma compulsão. Depois, conversei com ele e ele estava levando para guardar, esconder. Aí eu me senti mal e falei: 'A partir de hoje, eu que vou levá-lo para tomar sorvete'", relata.
Atualmente, Daniel não aprova mais as dietas rígidas e deixa os filhos - além de Marcelo, Cady e Ivete são pais também de Marina e Helena - experimentarem todos os tipos de alimentos. "Jamais separei o prazer de comer com a questão da saudabilidade. Isso é um grande erro. Procuro mostrar com meu trabalho que tudo é contexto. Tenho um filho adolescente e a coisa que ele mais gosta é comer hambúrguer. Eu vou com ele. Meu filho foi o cara que mais me ensinou a ter equilíbrio na relação com a comida. De não ser muito restritivo, não privar", finaliza.