Secco diz como surgiu ideia para usar looks ousados na cobertura da Copa
A atriz Deborah Secco, de 43 anos, está no centro das atenções durante a Copa do Mundo do Qatar em virtude de seus looks ousados para atuar como comentarista do programa "Tá na Copa" (SporTV). A ideia foi uma forma de apresentar ao público que ela não era a jornalista responsável por apresentar opiniões contundentes dos jogos do Mundial.
Ao Gshow, a artista explicou que a decisão pela customização do uniforme de trabalho foi uma proposta da figurinista do SporTV para deixar claro ao público o seu papel no programa esportivo.
Quem teve a ideia de customizar esse uniforme foi da Carol, a figurinista do SporTV, em uma tentativa de deixar muito claro para o público que eu não sou uma jornalista, muito menos uma comentarista esportiva. Eu sou uma atriz em busca de entretenimento.
Deborah Secco
Para quem acha que a função é brincadeira, Secco contou que costuma chegar na emissora carioca muito antes do começo do programa para gravações e maquiagem.
"O programa começa às 22h30, mas eu tenho que chegar aqui às 18h30. Tem que gravar off, gravar croma e demoro mais ou menos umas duas horas para me arrumar. Está sendo uma saga todos os dias."
A artista apresentará 29 looks durante o período como comentarista da Copa dentro do SporTV. Ela, no entanto, diz que o usado na estreia — camisa azul-marinho como cropped, e uma calça cáqui utilitária, cheia de bolsos laterais, e tanga da mesma cor — é o seu favorito.
O meu look preferido foi o primeiro, o que eu usei no programa de estreia.
Deborah Secco
"Não posso ser sexualizada"
Na última semana, Deborah Secco participou do podcast "Isso é Fantástico" (TV Globo) para falar das críticas sofridas pelos looks ousados usados na cobertura do mundial.
Sem papas na língua, a atriz rebateu as críticas por ter usado uma camisa azul-marinho da emissora recortada, transformando-a em uma cropped, e uma calça cáqui utilitária, cheia de bolsos laterais, e tanga da mesma cor aparecendo.
O que vale ressaltar é que a hipersexualização da mulher, ela não é feita pela roupa e, sim, pelo patriarcado. Não é uma roupa que hipersexualiza e, sim, o olhar do patriarcado sobre mim. Independentemente da roupa que eu uso, eu não posso ser sexualizada. Eu tenho que ser respeitada.
Deborah Secco
"E é por isso que a gente tem que brigar. Não mudar a nossa roupa ou como a gente se comporta ou o que a gente fala. É como olham para a gente", completou.
Ela recebeu o convite da TV Globo para comentar a Copa do Mundo no canal pago SporTV ao lado do ex-jogador Aloísio Chulapa e se diz feliz com o desafio novo fora dos trabalhos tradicionais em novela.
"Sou uma pessoa muito comprometida com tudo que eu topo fazer e eu recebi esse convite com muita surpresa. Jamais me imaginei nesse lugar, mas também acho que qualquer lugar que pra mim não é confortável, esses são os que mais me interessam. Os lugares onde minha barriga vai revirar, onde meu coração vai bater diferente, onde eu vou ter que me redescobrir, me testar, me colocar vulnerável", completou.
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