Família real não foi procurada para comentar 'Harry & Meghan', diz fonte
No início de "Harry & Meghan" (Netflix), há um aviso de que os membros da família real britânica se recusaram a comentar o conteúdo da série.
À People, no entanto, uma fonte do palácio contesta a versão. Segundo o informante, nem os membros da família real, nem o Palácio de Buckingham ou o escritório do príncipe William no Palácio de Kensington foram contatados para se posicionar sobre o documentário.
A fonte afirmou que os palácios de Buckingham e Kensington receberam um e-mail de uma produtora terceirizada. Quando entraram em contato com Archewell e Netflix para verificar a fonte, não teriam recebido resposta. A fonte real também diz que o conteúdo do e-mail não abordava toda a série.
Também à People, uma fonte da Netflix informou que os escritórios de comunicação do rei Charles e do príncipe William foram contatados com antecedência e receberam o direito de responder ao conteúdo da série.
Meghan & Harry
A série começa com a seguinte mensagem: "Este é um relato em primeira mão da história de Harry e Meghan, contada com um arquivo pessoal nunca antes visto". O texto informa ainda que "todas as entrevistas foram concluídas até agosto de 2022", um mês antes da morte da avó do príncipe Harry, a rainha Elizabeth.
Nos três primeiros episódios (os outros serão disponibilizados em 15 de dezembro), Meghan, 41, e o príncipe Harry, 38, comentam a decisão de se afastar da vida real em 2020.
Na produção, o príncipe falou também sobre uma das maiores polêmicas que já protagonizou. Em 2005, quando tinha 20 anos, ele usou um uniforme nazista em uma festa a fantasia. A roupa incluía uma faixa com uma suástica amarrada ao braço.
Harry fala sobre o assunto no terceiro episódio da série, em que a relação da monarquia com a escravidão também é abordada. Ele demonstra estar arrependido do episódio.
"Foi provavelmente um dos maiores erros da minha vida. Eu me senti tão envergonhado depois. Tudo o que eu queria era consertar isso. Eu me sentei e conversei com o rabino-chefe em Londres, algo que teve um impacto profundo em mim. Eu fui a Berlim e conversei com um sobrevivente do Holocausto. Não poderia ignorar e continuar a cometer os mesmos erros na vida. Mas eu aprendi com isso", afirmou.
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